A lista de medicamentos com isenção de PIS/Cofins foi ampliada pelo governo, significando uma redução média de 12% nos preços pagos pelo consumidor, que parece ainda não terem tomado conhecimento da medida.
A expectativa é que medicamentos como amoxicilina e antiinflamatórios, a exemplo do Diclofenaco, devam liderar a lista dos mais vendidos. Pacientes cardíacos e idosos que fazem uso mensalmente de remédios, também estão contemplados com a redução de preços.
Os benefícios da medida do governo devem ficar mais evidentes no início do mês, quando as vendas para o público consumidor aumentam.
A redução tem impacto em 174 substâncias usadas na fabricação de medicamentos e outros produtos de saúde, em 351 apresentações diferentes.
Segundo a Anvisa, o desconto incide sobre o preço limite para venda ao consumidor. Na prática, porém, os preços na farmácia costumam ser mais baixos que o limite, por conta da concorrência entre os laboratórios.
Entidades da indústria farmacêutica garantem, no entanto, que os descontos são integralmente repassados às farmácias.
Boa parte das substâncias da lista de 174 é de produtos usados pelos hospitais e tem peso significativo nas compras públicas.
