Depois de publicada a matéria “Estudantes se sentem enganados com Curso de Inglês gratuito”, o Assessor da Secretária Municipal de Educação de Itabela, Jorgley Santana, entrou em contato com a reportagem do Clic101, quando uma entrevista foi marcada para que ele pudesse dar a sua versão dos fatos.
A entrevista aconteceu na tarde da última quarta-feira (22) na Secretaria Municipal de Educação, e teve a participação do secretário Emanoel Souza e do Assessor Jorgley.
Referente a participação da Secretaria Municipal de Educação, o Secretário Emanoel disse que ele tinha, sim, conhecimento do curso, e ao afirmar que a secretaria não tinha nada a ver com a situação, estaria se referindo à parte financeira da remuneração da instrutora, que segundo o Assessor Jorgley, tinha como fonte de recursos, patrocínios de pessoas que não quiseram se expor, e que por esse motivo ele teria dito que ele era quem bancava o curso.
Ainda segundo Jorgley, pelo fato das turmas e número de alunos terem diminuído, os patrocinadores deixaram de participar financeiramente, daí vieram os problemas de atraso e redução salarial da jovem que ministrava o curso. Esses fatores teriam levado a suspensão das aulas. Outros meses iniciais que a jovem teria recebido apenas metade do salário combinado, Jorgley explicou que foi em decorrência de recessos.
Questionados sobre legalidade de uma menor estar à frete do curso, os entrevistados disseram que não havia nenhuma ilegalidade pois ela poderia estar como estagiária, ou como a própria lei permite, no programa menor aprendiz.
E AGORA?
O assessor disse que a previsão é para dia 10 de novembro fazer um levantamento de quantos alunos querem continuar, e então fazer um contrato com outra instrutora, havendo a possibilidade de extensão do período de curso.
O Secretario Emanoel garantiu que os alunos irão receber os certificados. Em relação a assinatura, segundo o secretário, a própria secretaria representada por ele poderia assinar.
Com relação à instrutora que iniciou o curso, o secretário disse estar aberto para o diálogo.
“Se erramos, não sei, mas nós queríamos proporcionar alguma coisa nova para a cidade [...]”, disse Emanoel.