Com apenas uma rara excessão, a do deputado estadual Adolfo Viana (PSDB), a classe política estadual baiana, especialmente aqueles que garimparam e tiveram votos importantes nos 21 municípios que compõem os Territórios Costa do Descobrimento e Extremo Sul, ninguém mais deu as caras no recente evento do setor agrícola e pecuário, a ExpoRural Itamaraju 2017, realizada no período de 27 a 30 do mês de abril.
Segundo comentários gerais ouvidos durante o evento, os políticos baianos não teriam feito nenhuma falta, já que nada têm feito pelo setor, pois só aparecem de quatro em quatro anos para abraçar, dar tapinha nas costas dos produtores, e depois de eleitos, “dão linha na pipa” e desaparecem, só retornando na próxima eleição, como deve acontecer no próximo ano de 2018.
Como contraponto, presentes na ExpoAgro e prestigiando a classe produtora lá estiveram o Secretário de Estado da Agricultura do Espírito Santo, Octaciano Neto, e seu assessor Marcus Magalhães; o deputado federal Evair Vieira de Melo (PV-ES); e o prefeito de Carlos Chagas/MG, Dr. Acácio Azevedo.
O prefeito de Itamaraju, Marcelo Angênica, apenas na abertura oficial, o prefeito de Itabela, Luciano Francisqueto, e comitiva integrada também pelo presidente da Câmara, Alex Alves, além do deputado estadual baiano Adolfo Viana, em seu segundo mandato, e que tem base eleitoral em Itamaraju, foram os únicos políticos baianos a darem as caras na ExpoAgro e falar em apoio ao setor produtivo.
Com a classe política no limbo, é bom que o setor produtivo saiba escolher bem quem possa verdadeiramente lhe representar, para não continuar ocorrendo situações como essa, além da recente luta dos produtores contra a importação de café, a insegurança no campo, invasões, arrochos nas áreas trabalhista e ambiental sem precedentes, e a mais recente problemática do Funrural, que os políticos baianos sequer têm conhecimento, e muito menos apoiam e defendem quem tanto os ajuda, com voto e apoio.