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AGROPECUÁRIA

Crise da cafeicultura é discutida em reunião realizada em Salvador


Por: Clic101
Publicado em 21/11/2013 10:51

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Como estava previsto após a manifestação realizada pela classe produtora no dia 7 próximo passado, foi realizada na manhã desta quarta-feira em Salvador, reunião entre representantes da classe produtora de Itabela, representantes do governo estadual e dirigentes de entidades ligadas ao agronegócio café.

Sobre os resultados da reunião, leia abaixo a íntegra da matéria postada no Facebook pelo senhor secretário estadual de agricultura, Eduardo Salles:

“Participei agora pela manhã de uma importante reunião tendo como pauta a grave crise que assola a cafeicultura baiana e brasileira. Foi uma daquelas reuniões MUITO OBJETIVAS. Decisões tomadas: elaboramos uma nota técnica com duas pautas principais e imediatas para o Governador conversar com o Ministro da Fazenda por telefone mesmo, são elas: o aumento imediato do preço mínimo da saca do café conillon que está 157 reais enquanto que o custo de produção elaborado pela ESALQ é de 213 reais. O outro ponto é a suspensão imediata por 120 dias das cobranças das dívidas vencidas e vincendas neste período. Acordamos também que será efetivada uma reunião da Câmara Setorial Estadual do Café, durante a Fenagro na primeira semana de dezembro, para juntos: representantes de todas as Regiões do Café Arábica e Conillon possam conosco elaborar um documento com demandas ESTRUTURANTES de curto, médio e longo prazos para a Cafeicultura para ser entregue a Presidenta e Ministros pela CNA/FAEB, CONSEAGRI – Conselho Nacional dos Secretários de Agricultura (o qual sou Presidente e teremos uma reunião com todos os secretários dos demais estados também na Fenagro) e Governo do Estado".

E continua o secretário Eduardo Salles:

"Como fui Presidente da Associação dos Cafeicultores da Bahia por duas vezes e conheço um pouco deste assunto café, coloquei inclusive que deveríamos inserir neste documento o maior problema que aflige a cafeicultura na minha visão que é o trabalhista. Precisamos de menos burocracia e mais liberdade, garantindo os direitos dos trabalhadores mas flexibilizando as condições de contratações temporárias. Participaram desta importante reunião nosso Presidente da Faeb, sindicatos, Assocafé, camara setorial e nossa turma de governo, inclusive o Chefe de Gabinete do Governador”.








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