Um grupo de dirigentes do Sindicato dos Produtores Rurais de Itabela, da Coopersul de Eunápolis, produtores e empreendedores, esteve realizando visita técnica para aprimorar conhecimentos na área de mercado, conhecer o empreendimento, etapas de torrefação de café, blends do café conilon e sistemas de processamento de produtos da fábrica Maratá, localizada na cidade de Itaporanga d´Ajuda, no Estado de Sergipe.
A equipe formada por Ricardo Covre, Gilberto Borlini, Marco Guerra, Ricardo Nitis, Eduardo Guerra, Henrique e Daniel Cumbaca, foi recebida pelo acionista majoritário da empresa, senhor José Augusto, pelo outro diretor, senhor Antônio, responsável pela compra de café, e pela senhora Rose, executiva da Maratá.
Boas perspectivas
Segundo informação de Ricardo Covre, a Maratá chegou a usar até o ano passado 10% de café conilon em seus blends, e esse percentual já alcança 35%, podendo chegar a 40%, numa boa perspectiva para o mercado local e regional, com a sinalização da empresa de que deve direcionar suas compras com mais intensidade para Itabela e região extremo sul da Bahia.
Questão tributária
Mais uma etapa importante está sendo trabalhada pela direção do Sindicato de Itabela, Coopersul e técnicos, e que diz respeito a questão tributária, objeto de tratativas junto ao Governo da Bahia, para que o café conilon produzido na região extremo sul possa ter mais competitividade com outros centros produtores como o Espírito Santo e Minas Gerais.
Qualidade e pureza
Diante da realidade de um mercado cada vez mais exigente, segundo Ricardo Covre, uma questão relevante é a da qualidade e pureza do café produzido.
Se antes a classe produtora apontava para um diferencial de preço maior para contemplar a qualidade, atualmente a situação indica para o sentido inverso, ou seja, quem não tiver qualidade no produto pode ser penalizado com oferta abaixo do preço de mercado.