Oficialmente, os primeiros cavalos criados no Brasil foram trazidos pelos portugueses, como animais domésticos, em 1549. Mas foi como ferramenta de trabalho e de lazer que os equinos ganharam destaque em solo brasileiro. E para desempenhar as funções exigidas pelos donos, esses animais, apesar de terem fama de fortes, também precisam de uma alimentação adequada.
O rebanho de equinos do Brasil é o terceiro maior do mundo, de acordo com dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO). São 5,8 milhões de cavalos em todo o país.
Os animais de raças puras são destinados principalmente ao lazer, ao esporte, à terapia e ao trabalho militar.
Em 2006, um estudo feito pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), apontou que o setor de equinos movimentava no Brasil, por ano, R$ 7,5 bilhões e empregava, diretamente, 640 mil pessoas.
O principal uso do cavalo no Brasil é no apoio às atividades agropecuárias, principalmente na lida com o gado. Mais de 80% de toda a tropa de equinos é usada como ferramenta de trabalho pelos peões das fazendas.
Apesar da grande utilidade, na maioria das fazendas brasileiras o cavalo de lida não recebe alimentação adequada. Quase sempre come o mesmo capim que os bovinos, o que, segundo o médico veterinário Divagno Barcelos, não é o ideal.
A alimentação dos cavalos deve variar de acordo com as atividades que eles desempenham. Mas há uma regra que vale para todos: a comida deve ser dividida em frações ao longo do dia, no mínimo quatro vezes. E a água deve ser sempre limpa e à vontade.