O grande público presente para participar do Seminário da Cadeia Produtiva de Mamão no Extremo Sul da Bahia mostrou a força do setor, com o auditório do Sindicato dos Produtores Rurais de Itabela (SPRItabela), local do evento, completamente lotado com cerca de 120 presentes, entre produtores rurais, técnicos, empresários do setor de agronegócio e estudantes.
Com muita organização, o evento começou com apenas 15 minutos após o horário estabelecido, tendo como Mestre de Cerimônia o Dr. Epaminondas Peixoto (ADAB), com abertura formal onde se fizeram presentes a Drª Arlene Maria Gomes Oliveira, pesquisadora da Embrapa Mandioca de Fruticultura (realizadora do Seminário), responsável pelo Campus Avançado do Extremo Sul da Bahia, com mensagens de boas vindas; secretário de Agricultura de Itabela, Edgar Goularte, representando o prefeito Luciano Francisqueto, tendo o secretário enaltecido os organizadores, parceiros, a importância da pesquisa e da tecnologia, destacando que Itabela precisa ser também conhecida pela cadeia produtiva do mamão; o presidente do SPRItabela, Gilberto Borlini, enfatizou a importância do setor produtivo e o apoio de todos os segmentos para fortalecimento do Sindicato e da classe produtora; Dr. Haroldo Reinhardt, coordenador do Programa Gesfrut, disse que o evento é para construir soluções e que na pesquisa nada se constrói em curto prazo.
CONTROLE BIOLÓGICO
Em palestra que despertou vivo interesse dos presentes, o agrônomo Giltembergue Macedo Soares, da empresa BIOFUNGI, localizada no Distrito Industrial de Eunápolis, participou do Painel sobre novas ferramentas no manejo de pragas e doenças do mamão, destacando a importância do controle biológico, que vem suplantando o controle químico.
RECURSOS HÍDRICOS
Na última palestra do evento, Patrícia Reis, do Inema, falou sobre agenda propositiva para regularização e uso racional da água, disse da cobrança que está prestes a ser implantada pelo uso da água e barramentos, lembrou que os produtores devem fazer pressão para os gargalos para sensibilizar e encontrar soluções por parte dos responsáveis no Estado e na União, e lembrou da importância do produtor participar do Comitê de Bacias Hidrográficas.
O produtor Paulinho Grassi questionou sobre a perda de água pela não existência de barramentos nas propriedades rurais e um produtor do Espírito Santo destacou que na Bahia existem leis demais e exigências demais.
Já o secretário de Agricultura de Itabela, Edgar Goularte, lembrou que no setor ambiental do município não existe nenhum processo de barramento, e que infelizmente existe produtor que quer fazer barramento “na tora”, sem cumprir os requisitos técnicos e legais junto aos órgãos competentes.
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