Diante da confirmação de dois casos de Influenza Aviária (IA) em aves silvestres pelo Ministério da Agricultura (MAPA) nos estados do Espírito Santo e Rio de Janeiro, a Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), já reforçou as ações sanitárias no Estado, estabelecendo medidas emergenciais, em parceria com a Associação Baiana de Avicultura (ABA) e demais entidades ligadas ao setor do agronegócio baiano.
A doença não foi notificada na Bahia e, em função disso, um intenso trabalho de educação sanitária junto aos produtores já vem sendo adotado pela Adab antes mesmo dos casos ocorridos no ES e RJ.
Entre os sintomas passíveis de identificação da IA estão o andar cambaleante das aves e alta mortalidade em uma mesma área. Diante de um caso suspeito a população não deve tocar ou resgatar as aves. É preciso acionar, imediatamente, o escritório da Adab mais próximo da ocorrência, ligar para 0800 284-0011 ou enviar um e-mail para epidemiologia.adab@adab.ba.gov.br.
Vale ressaltar que a IA não é transmitida pela ingestão de carne de frango ou ovos.
“Apesar dos casos não terem relação com a indústria de aves, reforçamos aos produtores as medidas sanitárias a serem adotadas, a fim de evitar que Influenza Aviária chegue em nossos plantéis”, alerta o diretor geral da Adab, Paulo Sérgio Luz, enfatizando que o produtor também pode ajudar a proteger a produção avícola adotando alguns procedimentos como não permitir a entrada de pessoas estranhas nas granjas; lavar e desinfetar veículos e equipamentos antes de entrar na propriedade; aplicar práticas de higiene; evitar contato com outras espécies de aves; não utilizar água de rios ou fontes descobertas; ficar atento aos sinais da doença.
Outra recomendação da Adab é evitar visitas a sítios de aves migratórias e, caso haja real necessidade, cumprir quarentenade 14 dias.
“Temos um litoral amplo na Bahia, o que facilita o pouso desses animais. Alguns desses locais também são pontos turísticos, como o Litoral Norte, Sul e Extremo Sul do Estado, daí o trabalho antecipado da Adab na capacitação e educação sanitária junto às comunidades”, acrescenta o Diretor de Defesa Animal, Carlos Augusto Spínola, ressaltando que a Bahia é livre da Influenza Aviária.