O Ministério da Agricultura e Pecuária confirmou o primeiro caso de gripe aviária de alta patogenicidade na Bahia, na última quarta-feira (7). Com essa ocorrência, o número total de focos da doença no país subiu para 25, todos em aves silvestres.
O caso foi identificado no município de Caravelas, sendo esta a primeira vez que a doença é registrada no estado baiano. A ave infectada é um trinta-réis-real, chamando atenção para a disseminação do vírus em diferentes espécies de aves.
Além da Bahia, a gripe aviária também foi diagnosticada em outras regiões do país, como Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo. A situação é preocupante e exige atenção das autoridades e criadores de aves.
Em comunicado, a Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) informou que o estado continua como Livre de IAAP perante a Organização Mundial de Saúde Animal, e que a população pode consumir carne de frango e ovos sem riscos. Em seguida, informou que não há quaisquer problemas quanto ao abastecimento de produtos na Bahia, pois o registro do caso em Caravelas não gera impactos nas exportações baianas.
Por meio de nota ao site Tribuna da Bahia, a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) informou que a Bahia não tem casos humanos suspeitos nem confirmados para Influenza Aviária, tipo A H5N1. "Destacamos que estamos em período de sazonalidade e registrando casos de síndrome gripal por diversos vírus circulantes (Influenza B, Influenza A H1N1, Vírus Sincicial Respiratório e Rinovírus)", declarou.
"Reforçamos a importância de medidas de prevenção e controle, frente ao risco de circulação do vírus da Influenza Aviária H5N1 em aves marinhas silvestres e/ou residentes no Estado da Bahia. Recomenda-se não manusear aves silvestres em nenhuma hipótese, apenas informando quando do encontro das mesmas mortas ou doentes", diz a nota.
