A Ministra da Agricultura, senadora Katia Abreu, afirma ter recebido a missão de “revolucionar” o setor, que a presidente Dilma diz que não pode mais ficar só anunciando Plano Safra todo ano, que é muito pouco.
A ministra diz não ter problema com terra indígena e sim com a legalidade, e se ficar entendido que os pataxós precisam de mais terras, a presidente arruma dinheiro da União, compra e dá, mas nunca tomar terra de uns para dar para outros.
Conflitos em outras áreas são resolvidos em outras esferas de governo, mas “passou o pé para dentro da terra, tô dentro, inclusive índio”, diz Katia Abreu, lembrando que conforme decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), terra demarcada não pode ser ampliada, e que algumas situações ocorreram empurradas a toque de caixa pela Fundação Nacional do Índio (FUNAI).
A ministra da Agricultura, Katia Abreu, nomeada dentro da cota pessoal da presidente Dilma Rousseff, afirma pontualmente a manutenção de diálogo com os movimentos sociais; que a reforma agrária tem que ser para aqueles que tenham vocação para o trabalho no campo, se o governo tiver dinheiro para dar terra, garantir estrutura, qualidade e assistência técnica; que é parceira número um para ajudar os índios a produzirem.
Afirma também a nova ministra que novos frigoríficos serão instalados no país, para atender a países importadores de carne como a China e a Rússia, que afirmam querer mais opções de compra, para não ficarem nas mãos de apenas três grandes frigoríficos nacionais (JBS, Marfrig e Minerva).
