Dados revelando o desaparecimento de colméias em vários continentes, atingindo significativamente o Brasil, o que pode resultar na redução da produção de 70% dos tipos de alimentos, levaram ao lançamento de uma campanha internacional “Bee or not to be”, alertando: “Sem abelha, sem alimento”.
Na VI Feira de Produtos e Equipamentos realizada junto com os Seminários Brasileiro e Nordestino e Congresso Baiano em Ilhéus, encontramos a divulgação da campanha em um estande sobre a Meliponicultura na Bahia.
Quem nos falou sobre o assunto foi o membro da Associação dos Meliponicultores do Estado da Bahia (AME-BAHIA), e conselheiro da Câmara Setorial da Apicultura e Meliponicultura do Estado, Pedro Viana Filho.
“A campanha Sem Abelha, sem alimento hoje é fundamental aqui pro estado da Bahia ...”, explicando que a “principal abelha baiana, Melipona Scutellaris”, está na lista de extinção, Pedro Viana disse que “se uma abelha está em extinção, nós temos que trabalhar para que este déficit de colônias seja rapidamente restabelecido e que tudo que venha prejudicar, como os inseticidas, seja de uma certa forma contido para que tudo isso venha acontecer, e a campanha bee or not to be vem agregar valor aqui no estado”.
Também no evento, defendendo a causa das abelhas sem ferrão, encontramos o jovem Rouglas Santana, de Jeremoabo/BA, localizado a 380 km de Salvador, no nordeste do estado, participante do evento também por uma das caravanas do SEBRAE. Rouglas representa em sua cidade a Organização Não Governamental (Ong) SOS Resgate de Abelha sem Ferrão, surgida em São Paulo. O objetivo da entidade é resgatar e preservar essas espécies de abelhas. O resgate é feito em casos de enxames na zona urbana, em residências principalmente, para evitar que medidas agressivas contra as abelhas sejam tomadas, como a aplicação de veneno.
O mel de abelhas sem ferrão tem um preço bastante elevado em comparação com o mel tradicional, e segundo Rouglas, a diferença está na qualidade. Voltando ao estande de Meliponicultura da Bahia, um frasco do mel da espécie Uruçu Amarela, com 160g, estava custando R$35,00.
Para saber mais sobre a ONG SOS Resgate de Abelhas Sem Ferrão, acesse a página no facebook:https://www.facebook.com/sosabelhassemferrao