O vice-presidente da Federeção da Agricultura e Pecuária da Bahia (FAEB), Humberto Miranda de Oliveira, que é também supervisor adjunto do Senar Bahia, esteve nesta semana visitando os sindicatos da região extremo sul da Bahia, ouvindo os produtores e conhecendo a realidade por que passa o setor produtivo da região.
Acompanhado pela assessora da FAEB, Eliane Meneses, Humberto esteve reunido em Teixeira de Freitas com os presidentes dos sindicatos da região, e visitou os sindicatos de Lajedão, Medeiros Neto, Itanhém, Itamarajú.
Na tarde desta quarta-feira (30), o vice-presidente esteve no Sindicato dos Produtores Rurais de Itabela, onde participou do encerramento do painel sobre levantamento de custos de produção do Café Conilon, realizado por técnicos da Universidade Federal de Lavras, ouviu dos produtores presentes relatos da situação atual do setor produtivo em toda a região, especialmente a insegurança no campo, questões ambientais, invasões de propriedades, queda da produção, roubos e assaltos a propriedades e dificuldades junto aos diversos órgãos governamentais para cumprir com as determinações legais, não tendo esses órgãos estrutura adequada para atender as demandas constantes na legislação, prejudicando o desenvolvimentos dos negócios e de novos projetos, alguns literalmente prejudicados com processos parados e causando prejuízos, sem contar com o descompasso entre órgãos oficiais, quando um libera um projeto e outro, além de paralisar, ainda aplica multas exorbitantes e provoca grandes demandas judiciais.
Humberto Miranda, com vasta experiência na área política, deixa evidente a preocupação com o encaminhamento das questões do setor produtivo em nível nacional no Ministério da Agricultura, onde se esperava que a ministra Kátia Abreu, ex-presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), viesse a alavancar o setor e levar adiante as idéias e projetos da entidade nacional, mas que na prática não tem dado os resultados esperados pelo negócio rural, único que apresenta resultados positivos na balança comercial do país e continua gerando postos de trabalho, enquanto as demais atividades desempregam, fecham as portas ou sofrem com dificuldades insuperáveis resultantes da grave crise econômica e política que o país atravessa.
Humberto Miranda ouviu atentamente as informações e ponderações dos produtores e dirigentes do sindicato, e reiterou os objetivos da Faeb e do Senar de estarem sempre atentos e à disposição dos produtores e das entidades para buscar as soluções necessárias no atendimento à classe produtora, lembrando que especificamente com relação às questões ambientais, existe na Faeb um setor específico para cuidar desses assuntos, lembrando das dificuldades com o desaparelhamento, descompasso e lentidão dos órgãos do governo para agilisar processos que já ´mofam`nas gavetas há mais de dez anos, sem que nehuma solução seja dada.