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MISTÉRIO

Frascos intactos de vacina contra febre aftosa são encontrados em um saco plástico na margem da rodovia Itabela/Guaratinga

12 frascos de 50ml cada, contendo 120 doses de vacina estavam em meio ao lixo descartado indevidamente na margem da estrada

Por: CliC101 | Idalício Viana
Publicado em 22/06/2016 11:57

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Como diria o saudoso personagem Odorico Paraguassú, situação “deverasmente” misteriosa foi verificada por um produtor rural na margem esquerda da BA-283, rodovia que liga as cidades de Itabela e Guaratinga, nas proximidades do Km 13.

Ao fazer a limpeza conhecida como “asseiro” para proteger a cerca da propriedade, em meio a uma montanha de lixo descartada indevidamente no local, um trabalhador se deparou com um saco plástico contendo 12 frascos de vacina contra febre aftosa com 50ml cada, dentro do prazo de validade, com indicativo de partida 007/15, fabricação jun/15 e vencimento jun/17, num total de 600ml, equivalente a 120 doses, conforme especificação constante na embalagem.

 

O fato é mesmo estranho, porque se tinha conhecimento de que no passado existiria produtor que usava o mecanismo de apenas conseguir uma nota fiscal para dar entrada na Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB) e autualizar o registro do seu rebanho, mas não vacinava os animais, causando um sério problema sanitário para os órgãos de defesa animal.

Entretanto, a situação agora é bem diferente, além de estranho, porque a vacina pode ter sido adquirida, mas ou foi jogada fora ou teria ocorrido outro motivo a ser esclarecido, certamente pela ADAB, que pode fazer o rastreamento do produto, chegar à origem, ao destinatário, à propriedade rural, e esclarecer o que verdadeiramente teria ocorrido, até mesmo constatando se os animais a que se destinavam a vacina estão verdadeiramente com cobertura vacinal contra a febre aftosa, evitando que a doença volte a acometer os rebanhos da região, prejudicando todo o sistema de controle de defesa animal, sérios prejuízos à cadeia produtiva e problemas econômicos com restrições à comercialização de animais vivos e exportação de carne bovina para outros mercados.

 

O fato foi registrado nesta quarta-feira (22)  pelo produtor rural junto à Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Guaratinga, município no qual está localizada a propriedade.








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