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VAQUEJADA

Faeb se posiciona contra decisão do STF sobre o esporte da Vaquejada


Por: CliC101 | Idalício Viana
Publicado em 13/10/2016 03:37

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Sobre a polêmica decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que proíbe a prática do esporte Vaquejada, a Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia (Faeb) emitiu nota assinada pelo seu presidente, João Martins da Silva Júnior, na qual externa a decisão da entidade, contrária ao posicionamento do STF, elencando uma série de considerações relevantes sobre a importância do esporte, além de relatar reflexos econômicos e sociais negativos decorrentes da proibição.

A decisão do STF, caso venha a ser mantida, pode gerar consequências danosas à vaquejada, com reflexos também em outros esportes como rodeios, montarias, corridas de cavalo, farra do boi, touradas, podendo atingir uma série de outras práticas onde animais sejam utilizados.

Confira abaixo o com teúdo da nota da Faeb.


“Tendo em vista a recente decisão do STF que proíbe a prática do esporte Vaquejada, transformando-a em crime ambiental, a Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia vem a público externar seu posicionamento com o teor da decisão.

A vaquejada, além de ser um esporte, tem caráter cultural, representa a tradição de um povo, enraizada na formação do nordeste brasileiro, bem como contribuiu para o fortalecimento e implementação das raças equídeas no Brasil, especializadas para essa prática.

Trata-se de um evento que envolve milhares de pessoas, empregos diretos e indiretos, festas, leilões, exposições, e movimenta a economia da atividade rural, que hoje é responsável por sustentar a economia do Brasil.

Diversos argumentos econômicos, sociais e culturais vão de encontro à conclusão a que chegou o STF, como, por exemplo, a existência de maus tratos aos animais, que já não acontece, visto que estes são tratados com todo cuidado e segurança para manutenção de seu bem estar.

Diante do exposto, a FAEB mostra-se contrária à decisão tomada pelo STF e defende os procedimentos necessários para que essa decisão seja isolada e a prática do esporte reestabelecida em todo o Brasil”.








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