A Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil (CMSB) publicou um manifesto à sociedade em que mostra “preocupação”, mas também solidariza à situação de instabilidade que passa o Brasil.
A CMSB pede:
- “reconhecimento, pela Ordem Maçônica, da legitimidade do direito de reivindicação, nos limites da Lei, da Ética e da Moral, sustentáculos da sociedade e da convivência dos povos”;
- “a necessidade de respeito ao direito de reivindicar e de ir e vir”;
- “a premente necessidade da sociedade brasileira, de um projeto estratégico de desenvolvimento socioeconômico com sustentabilidade, construído em bases sólidas e democráticas”;
- “o combate implacável, em todos os níveis da sociedade, à corrupção e aos crimes de Estado”;
- “a reestruturação do Estado brasileiro, com a construção de um novo pacto federativo;
- “a implementação de uma completa e radical reforma tributária;
- e “a urgência de uma reforma política, com a implantação do voto distrital”.
As 27 Grandes Lojas Maçônicas brasileiras que assinaram manifesto, incluindo o Grão-Mestre Jair Tércio, da Bahia, apontam que “a cada dia mais evidente que a sociedade brasileira não mais suporta a tirania econômico-financeira”.
“O regime de verdadeira espoliação a que está submetida, com o comprometimento de recursos essenciais ao desenvolvimento econômico e até mesmo à satisfação das mais elementares necessidades humanas, no sustento de uma máquina ineficiente, ineficaz, perdulária e reconhecidamente incapaz de atender aos anseios mínimos da população”, diz um trecho da nota.