Entra ano, sai ano, chega eleição, passa eleição, e o sentimento da população consciente, responsável, que deseja o melhor para os municípios e para sua gente, é que sejam eleitos cidadãos e cidadãs com pelo menos o mínimo de preparo, compromisso real com a população, honestidade, responsabilidade no trato com a coisa pública, dentre outros predicados essenciais e indispensáveis.
Entretanto, a incredulidade parece persistir quanto a melhoria do quadro político até então existente, onde parlamentares e executivos são expostos em meios de comunicação por atos e fatos desabonadores da conduta pessoal, dos bons costumes, do despreparo e incapacidade para exercício da função a eles confiada, e até mesmo da malversação do uso de recursos públicos.
Mas como jamais se deve perder a esperança de dias melhores, o momento é crucial para que a população reflita seriamente antes da definição dos seus candidatos, deixando de lado interesses meramente pessoais, não levando em conta as risadinhas e os já tão conhecidos e ocasionais tapinhas nas costas, deixando de lado o palavreado preparado habilmente por alguns postulantes a cargo eletivo para sensibilizar o cidadão, como se ele, candidato, fosse um “salvador da Pátria”, e também sem pedir nem receber migalhas em troca do voto.
O voto é a sua ferramenta para a construção de um futuro melhor para si, para a sua e para as futuras gerações, sob pena de continuarmos cada vez mais chafurdando no lodaçal da politicagem que em nada contribui para a construção de uma sociedade socialmente justa e preparada, com valores pessoais e humanitários, com nível de educação capaz de lhe permitir a indispensável independência para discernimento das situações cotidianas, formação de opinião própria, liberdade, dentre outras questões essenciais.