Faltam poucos dias para o exercício do direito-dever de escolher Prefeito e Vereadores!
Essa missão é muito importante. Não se resume a votar e depois esquecer em quem votou. O Prefeito é um guardião da cidade, um defensor de seus recursos, um gestor competente de um patrimônio edificado por muitas gerações.
Escolha alguém que sempre viveu na cidade! Que conhece a cidade e, principalmente, que ame a sua cidade! Quem não tem raízes locais não saberá cultivar a tradição, respeitar o passado, cuidar do patrimônio intangível que é a memória coletiva. É na cidade que as pessoas vivem. É na cidade que a gente nasce, cresce, ama, trabalha e desenvolve suas atividades.
Ninguém nasce no Estado ou na União. O lugar sagrado é o da cidade. O município é o lar do munícipe. E munícipe com juízo não vai querer entregar a sua cidade a um aventureiro, a um interesseiro, a quem não conheça os problemas locais e não se compadeça do sofrimento dos mais carentes.
O Prefeito é o responsável pela zeladoria, pelo controle dos gastos, pelo investimento que deve ser feito para reduzir as desigualdades.A quem você entregaria a sua carteira?
A quem você confiaria seus filhos? Em quem você pode acreditar? Quem é que encara o seu olhar, olhos nos olhos? Você acha que, eleito, ele o receberá para ouvir sugestões?
Já os vereadores são aqueles encarregados de elaborar as leis locais. No Estado de Direito de índole democrática, tudo o que se faz deve estar de acordo com a lei. Tudo o que a lei não proíbe é permitido. Daí a importância dos vereadores.
Escolha aquele em quem você confia! Com quem você poderá contar, se surgir um problema na cidade. Vote e procure se lembrar de seu voto. Compareça às sessões da Câmara Municipal. Ofereça ao vereador que você elegeu, sugestões do que deva ser uma cidade ideal. Acompanhe o trabalho dele. Cobre coerência e fidelidade àquilo que ele prometeu em campanha.
Se você fizer isto, estará sendo mais do que cidadão. Será um patriota.
Mais ainda, estará a contribuir para tornar a sua cidade melhor e para garantir à sua descendência um futuro digno e feliz. Se não fizer, estará sendo omisso e, pior do que isso, cúmplice do que vier a suceder de errado em sua cidade.