Durante pronunciamento na Câmara Municipal por ocasião das justas homenagens daquela Casa de Leis durante as comemorações dos 200 anos da briosa Polícia Militar da Bahia, realizadas nesta quinta-feira dia 27, o vice-prefeito Pastor Bené, representando o prefeito Robério Oliveira, fez importante reflexão sobre questões ligadas à violência em Eunápolis, segundo dados apresentados no Atlas da VIolência dos Municípios.
O vice-prefeito mostrou-se preocupado com os reflexos negativos que essas possíveis distorções possam gerar junto a pessoas de fora da cidade que por aqui passam, vêm conhecer e querem ficar, e empreendedores que poderiam direcionar suas vindas, moradias e direcionamento dos seus negócios para o município, quando na realidade não se tem informação real de que essa violência apontada esteja presente em número significativo no cotidiano da vida das pessoas e atingindo setores produtivos da cidade.
Confira trecho do relevante pronunciamento do vice-prefeito Pastor Bené:
Destacando inicialmente os relevantes serviços prestadas pela Polícia Militar, muito além das suas atribuições constitucionais, assim disse o Pastor Bené:
“Eunápolis está nas manchetes como uma das cidades mais violentas do Brasil, e entre as doze mais violentas da Bahia; a violência que temos em Eunápolis gira em torno dos violentos; em Eunápolis normalmente não se vê situações onde um cidadão de bem sofre violência, poucos casos acontecem dessa forma; normalmente essa violência ocorre com alguém que de uma forma ou de outra está envolvida com o sistema criminal, normalmente é assim; infelizmente a estatística não separa isso; tudo que acontece no município quando diz respeito à questão da violência, é contado como índice de violência, não indica que essa violência tenha acontecido em que meio, local, com quem; isso a estatística não mostra, mas deveria mostrar, porque Eunápolis é uma cidade onde as pessoas podem vir aqui e ficar aqui, os investidores podem vir e ficar aqui, mas essa estatística de violência pode impedir isso. Uma pessoa que está em outro Estado pode não querer vir para Eunápolis por conta da estatística de uma cidade violenta. isso precisa ser bem reverberado. A violência em Eunápolis está com mais de 90% entre aqueles que estão envolvidos com a própria violência, não com cidadãos de bem, é muito difícil. Eu não lembro de casos onde houve crime, atrocidade, contra uma pessoa que não tinha nenhum envolvimento com nada relacionado ao crime; dificilmente isso acontece”, finalizou o vice-prefeito Pastor Bené.
