A Suzano Papel e Celulose anuncia que recebeu aprovação da Comissão Europeia para concluir o processo de união com a Fibria. Finalizada a fase de análise pelos órgãos reguladores, as empresas estão prontas para seguirem adiante com a finalização da transação. O processo será concluído em 14 de janeiro de 2019 e resultará na criação da quarta companhia mais valiosa do Brasil (excluindo empresas financeiras).
“Estamos prestes a transformar um sonho em uma realização histórica para o Brasil. Uniremos as melhores práticas operacionais e de sustentabilidade das duas empresas, os maiores talentos e os mais relevantes projetos de inovação com foco em fontes renováveis”, afirma o presidente Walter Schalka.
A companhia terá uma nova marca e se chamará Suzano a partir da conclusão da reorganização societária. Walter Schalka será o presidente.
A capacidade de produção da Suzano será de 11 milhões de toneladas de celulose de mercado e 1,4 milhão de toneladas de papel por ano. A companhia contará com aproximadamente 37 mil colaboradores diretos e indiretos e 11 unidades fabris, capazes de abastecer mais de 90 países e gerar um volume de exportações de R$ 26 bilhões nos últimos 12 meses encerrados em 30 de setembro de 2018. Entre janeiro e setembro deste ano, as duas empresas alcançaram R$ 10,1 bilhões em geração operacional de caixa e R$ 24,5 bilhões em receita líquida. Juntas, já investiram R$ 4,9 bilhões nos nove primeiros meses deste ano, números que comprovam o compromisso com o desenvolvimento do Brasil.
A transação será concluída conforme o plano anunciado em 16 de março de 2018, quando foi assinado o acordo que deu origem à transação. Em 13 de setembro de 2018, os acionistas de Suzano e Fibria aprovaram os termos da reorganização societária em suas respectivas Assembleias Gerais Extraordinárias.
Todas as demais etapas previstas para a fusão das duas empresas também foram cumpridas, incluindo a aprovação das autoridades concorrenciais. Internacionalmente, o acordo foi aprovado sem restrições pelas autoridades dos Estados Unidos (31/05), da China (31/08) e da Turquia (06/09). No Brasil, o acordo recebeu aval do CADE - Conselho Administrativo de Defesa Econômica - (11/10) e da ANTAQ - Agência Nacional de Transportes Aquaviários - (14/11) igualmente sem restrições. No dia 29/11, a autoridade concorrencial da Europa também aprovou a reorganização, decisão sujeita ao encerramento antecipado do contrato para fornecimento de celulose de fibra curta celebrado entre Fibria e Klabin.
Com a conclusão de todos os processos da fusão, a Suzano começa a trilhar um novo caminho em direção ao futuro. “Estamos muito motivados pelo desafio de continuarmos nos transformando para gerar impactos ainda mais positivos para a sociedade”, diz Walter Schalka.