Enxugamento de custos e redução do número de agências vão ser analisados, o fechamento de agências deficitárias será avaliado, segundo o presidente do Banco do Brasil (BB), Rubem Novaes, que não respondeu se haverá um novo programa de demissão voluntária (PDV) no banco.
Também segundo o novo presidente do BB, os estudos feitos por consultorias contratadas pela instituição para decidir onde há a necessidade de enxugar custos ainda serão avaliados.
"Vou examinar os estudos e ver o que faz sentido. O enxugamento de despesas é o objetivo de qualquer gestor, desde que não prejudique o funcionamento do banco", afirmou, dizendo ainda que é precioso ter muito cuidado quando se fala no fechamento de agências.
Segundo ele, é preciso analisar quais são deficitárias, quais têm potencial para deixar de ser, e negou que o BB planeje vender os prédios próprios onde funcionam os Centros Culturais da instituição (CCBBs) ou as agências bancárias.
"O que der para fazer com fundos imobiliários, vamos fazer", limitou-se a responder.
"O BB sempre teve um papel importante na interiorização do desenvolvimento. Por isso é preciso ser cuidadoso ao abordar o fechamento de agências. Por outro lado, o mundo digital de hoje exige uma menor bancarização por meio de agências físicas", avaliou.