Os bancários da Bahia disseram não à proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), de reajuste salarial de 6,5%, que representa perda salarial de 2,8%, e abono de R$ 3 mil. Também aprovaram a greve por tempo indeterminado a partir de terça-feira (06/09). A decisão foi tomada em assembleia ocorrida na noite desta quinta-feira (01/09).
O índice oferecido pelos banqueiros está muito aquém do reivindicado pela categoria, que quer reajuste salarial de 14,78% (reposição da inflação mais 5% de aumento real), PLR (Participação nos Lucros e Resultados) de três salários mais R$ 8.317,90, além de mais contratações, investimento em segurança e melhores condições de trabalho.
“A pauta é mais extensa e pode ser perfeitamente atendida, já que o setor bancário segue como o mais lucrativo da economia nacional e não passa por crise”, segundo o presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia, Augusto Vasconcelos. “Precisamos fazer da campanha um momento de elevação da consciência política. Vamos fazer uma mobilização permanente para derrotar os patrões, que integram o setor mais lucrativo da economia nacional”, disse Vasconcelos.