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JOGO DE EMPURRA

No desencontro entre APLB, prefeitura e banco, professores continuam sem receber salários

Filiados se dizem indignados com decisões da APLB, que estaria desrespeitando deliberação da categoria

Por: CliC101 | Idalício Viana
Publicado em 02/05/2017 01:23

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Imagem: Reprodução

Depois do feriadão, apesar da chuva e do frio que caem sobre a cidade de Itabela, o tempo esquentou no setor da educação municipal, com dirigentes da APLB e respresentantes da prefeitura municipal tentando contemporizar a situação criada com o não pagamento dos salários dos profissionais da educação (60%), e professores revoltados com o posicionamento da direção da APLB.

 

Busca dos culpados

Em reunião realizada na tarde do feriado do Dia do Trabalhador entre dirigentes do sindicato da classe e prepostos do município, foi gerada uma ata de nº 02/2017 (ver abaixo), na qual está explicitado que “o arquivo foi enviado e processado no dia 28 de abril de dois mil e dezessete, sendo que todo procedimento da tesouraria que o banco Bradesco exige foi, inclusive o dinheiro”.

Ainda na referida ata, é relatado que “Mediante a conversa que tivemos e que o banco, será notificado oficialmente pelo setor financeiro para esclarecer o fato de que as demais folhas foram creditadas e a folha dos 60% não foi. Solicitamos que as aulas amanhã não seja suspensa até que se esclareça”.

E segue o relato na ata: “Sabendo-se que não foi culpa do poder executivo e que a diretoria do Sindicato está a par de toda situação e sempre procurando resolver as situações da melhor forma possível.”

 

Comunicado e paralisação

Em ofício nº 081/2017 de 02/05/2017 (ver abaixo), o coordenador da APLB Sindicato, professor Valtim Lima, se dirige à secretária municipal de Educação informando que esteve no banco juntamente com o representante da prefeitura, e em conversa com o gerente, “... esclareceu que houve uma falha ao enviar o arquivo da folha dos 60% pela prefeitura, portanto foi este o motivo de não ter sido processado e distribuído na conta dos servidores”.

E conclui o ofício: “... comunicamos que estaremos paralisando as atividades neste dia 02/05/2017, a partir do meio dia e retornaremos normalmente assim que os salários estiverem nas contas dos servidores”.

 


Professores questionam direção da APLB

Com solicitação para que sejam preservadas as identificações, professores encaminharam à redação a seguinte mensagem:

“Nós profissionais da educação estamos indignados porque elegemos uma coordenação da APLB sindicato para nos representar, e hoje estamos vendo esses coordenadores tomando decisões que desrespeitam a deliberação da categoria, ou seja, ao invés de representar os associados do sindicato, estão firmando acordos com a gestão. Falo isso porque algumas resoluções que tomamos em assembleia e que conquistamos a duras penas e represálias e que foram lavradas em atas assinadas por todos os presentes, estão sendo desconsideradas quando esses que estão à frente  do sindicato se reúnem com os gestores e fazem acordo que prejudicam a categoria.

Decidimos em assembleia que se o salário não saísse até o último dia útil do mês para todos da educação, estaríamos paralisando nossas atividades e nos reunindo em assembleia no dia útil seguinte. Ontem dia primeiro, os coordenadores tiveram a insensatez de se reunirem com secretários e ir ao banco hoje atrás de culpados para o problema e não se reuniu com a categoria como havia sido definido e nem suspendeu as atividades dá categoria”.

 

Contraponto

A redação do CliC 101 buscou ouvir o coordenador da APLB Sindicato, professor Valtim Lima, em telefonema feito às 10h06, nos sendo informado que o mesmo estaria em reunião e retornaria a ligação, o que não aconteceu até o fechamento desta matéria.

 








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