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EDUCAÇÃO

Reunião da Comissão para decidir sobre avanço do precatório em Itabela foi adiada


Por: CliC101 | Idalício Viana
Publicado em 15/11/2017 08:07

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Convocada para a terça-feira (14) às 14h00 na Secretaria de Educação, a reunião da Comissão que teria na pauta as proposições a serem avaliadas e decididas com relação à liberação dos recursos do precatório para os educadores do município de Itabela foi adiada, tendo como motivo principal a ausência justificada do representante jurídico da APLB Sindicato, advogado Joel Câmara, que faria a apresentação das propostas.

 

Nova data ficou de ser agendada pelos dirigentes da APLB para que o plano possa avançar, com apresentação das duas formas para pagar o precatório, indicando prós e contras das proposições de “verba indenizatória” e “verba de natureza salarial”.

Na reunião ficou evidenciada a posição do município, colocada pela secretária de Educação, professora Christiany Coelho Grassi, defendendo que da verba dos 60% seriam deduzidos os percentuais relativos ao servidor, obrigação patronal, imposto de renda, dentre outros, que poderiam chegar a cerca de 65% do que seria destinado a cada educador contemplado.

Ainda segundo a secretária, seria uma forma de destinar recursos à Capremi e preservar os direitos dos servidores da ativa.

 

Entretanto, manifestações diversas foram feitas, apontando a possibilidade de que apenas o desconto de 11% relativo aos servidores pudesse ser discutido; colocando em dúvida se os recursos seriam efetivamente repassados à Capremi; se depois do eventual repasse o gestor continuaria a não pagar mais nada e a entidade voltaria a utilizar o recurso de caixa até novamente esgotar completamente, como aconteceu; e foram ainda postas dúvidas sobre as boas intenções do gestor, que nesses 10 meses de governo já deixou de repassar em torno de 3 milhões de reais à Capremi, com uma dívida total acumulada de cerca de 40 milhões de reais.

 

Ponderação

Uma outra colocação a ser analisada, feita por educadores, fato não suscitado na reunião, é que a situação da Capremi envolve todo o quadro de pessoal do município, e que os professores não podem assumir todo o ônus de resolver o problema, que não foi criado por eles e sim pelos ex-prefeitos, inclusive o atual.

 

Uma nova assembleia foi convocada pela APLB para a próxima quinta-feira (16) às 15h00 no auditório do Colégio Estadual Antônio Carlos Magalhães.








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