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PRECATÓRIO

Espremida e em pé, imprensa é convocada para ouvir “não” do prefeito de Itabela ao pagamento do precatório aos educadores


Por: CliC101 | Idalício Viana
Publicado em 17/01/2018 03:07

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A novela do precatório, que nas entrelinhas de conversas tratadas nos últimos dias com diversos setores, de dentro e de fora da gestão municipal, já tinha seu capítulo final gravado mas mantido em “off” a sete chaves, terminou na manhã desta quarta-feira (17) durante uma coletiva onde os profissionais da imprensa local e regional foram espremidos e mantidos de pé para ouvirem um “não” do prefeito Luciano Francisqueto ao pagamento do precatório aos educadores.

 

 

A assessoria juridica do prefeito, coordenada pelo Dr. Antônio Pitanga, dentro do seu papel profissional, apresentou uma série de considerações e documentos que, na sua opinião, embasariam a decisão e orientação ao gestor municipal para a tomada de decisão.

 

Ao final, questionado pela reportagem do CliC 101 sobre se estaria “com gás” para enfrentar os desdobramentos e um longo embate jurídico e politico com a classe dos educadores, com o Sindicato APLB, cuja assessoria jurídica teria um entendimento diverso do apresentado na coletiva, o prefeito Luciano Francisqueto disse não ver a situação como um embate politico, que vai seguir a lei, que a lei tem que ser cumprida, e se vier amanhã uma ordem judicial para o pagamento dos proifessores, o gestor vai acatar.

 

“Sei que toda classe tem direito da defesa e que se pronuncie porque se tem um lado que está nos dizendo que não podemos pagar professores, que o outro lado se manifeste”, disse o prefeito.

 

Plano de Aplicação agora é por Decreto


Segundo relatado na coletiva, o Plano de Aplicação dos recursos do Fundef seria agora feito por Decreto do prefeito, e não o plano feito a diversas mãos, depois de exaustivas reuniões e gastos, envolvendo comissão integrada por setores do próprio governo municipal, APLB, professores e vereadores.

 

Manifestação da APLB Sindicato


Postados em frente ao prédio da prefeitura, professores e dirigentes sindicais faziam manifestações contra a decisão, tendo o diretor da APLB, Ubiratan Oliveira (Bira), dito que a mobilização continua.

“No campo jurídico temos provas o suficiente de que temos o direito do recurso. Monitoramos e fizemos o projeto de aplicação e queremos que esse projeto seja respeitado. Vamos lutar, seja na justiça comum, Ministério Público, e se preciso vamos a Brasília lutar pelos nossos direitos. Se ele quer uma batalha no campo jurídico, então vamos partir para a batalha no campo jurídico”.

 

Sobre os desdobramentos que poderão vir, o diretor da APLB disse que o que vai acontecer, é a partir da conversa com o departamento jurídica da entidade, que deverá haver convocação da imprensa, segundo ele, “para dar resposta a essa coletiva que foi uma farsa montada mediante tudo aqui dentro desse município”.

 

E finalizou o diretor Ubiratan dizendo: “A APLB não vai abrir mão de nada que é de direito dos profissionais da educação; estamos prontos para continuar lutando pelos direitos dos profissionais da educação”.

 

Notas à parte

 

-          Presente na abertura, o vice-prefeito Gedalvo Matos, alegando compromissos particulares, se ausentou da coletiva, deixando transparecer um certo ar de desconforto diante da questão tratada;

-          A assessoria de comunicação se desculpou por não ter feito convite ao presidente da Câmara, Alex Alves Vieira, que chegou, saiu e retornou em seguida;

-          Por questões de organização, vereadores presentes não puderam se manifestar, fazer perguntas, que ficaram restritas aos profissionais de imprensa presentes, uma para cada veículo.









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