Uma atenta educadora itabelense, a professora Valdirene, relembra reflexões em texto publicado pela sua colega Sônia Alencar, professora da Rede Municipal do Rio de Janeiro, a propósito da visão educacional exposta em matéria veiculada em rede nacional por telejornal de uma conceituada emissora, no qual se referia a despreparo dos professores.
O professor está mal preparado?
Ironicamente, a professora Sônia Alencar elenca pelo menos seis situações a que chama de “grande verdade” para que os educadores sejam assim referidos:
1- Projetos mirabolantes em que o professor "rasga" seu diploma com a disciplina específica, e passa a atuar em sala de aula com várias disciplinas, onde faz a mágica de ensinar o que não aprendeu. O PROFESSOR está mal preparado em sua carreira como mágico;
2- Separação de brigas entre os alunos na escola, todo tipo de violência física e psicológica. O PROFESSOR está mal preparado como instrutor de luta livre, karatê, judô;
3- Famílias com sérios problemas sociais, estruturais, abandono afetivo dos filhos alunos. O PROFESSOR está mal preparado como assistente social;
4- Alunos com personalidades dúbias, comportamentos agressivos, afetividade comprometida. O PROFESSOR está mal preparado como psicólogo;
5- Alunos necessitando de acompanhamento de saúde na visão, na fala, na mente. O PROFESSOR está mal preparado como médico;
6- Alunos com intensa carência afetiva, física e presencial de família. O PROFESSOR está mal preparado como mãe e pai.
Diante desta visão educacional, realmente O PROFESSOR é mesmo muito mal preparado!