Quinta-feira (03) de casa cheia na Câmara Municipal em sessão ordinária onde mais uma vez a categoria da educação estava em peso para acompanhar os trabalhos e encaminhamentos do Projeto de Lei Substitutivo nº 01/2018 que trata do precatório do Fundef. Com prazo de 48h vencido na última quarta-feira, o prefeito municipal não sancionou o projeto de lei, passando a bola da vez para os vereadores.
Mesmo com o precatório fora da pauta, os vereadores reafirmaram o apoio à categoria e o presidente do Poder Legislativo, Alex Alves Vieira, afirmou que vai promulgar o projeto nesta sexta-feira (04). Ele também pediu que a diretoria da APLB compareça à Câmara na sexta para uma reunião.
Conforme palavras de Alex Vieira, a Câmara chega ao seu limite no que tange a ações para transformar em lei o projeto do precatório, mas que a Casa permanece à disposição da direção da APLB no sentido de fornecer cópias de documentos caso necessário, para levar a causa ao âmbito judiciário. Alex reafirmou o que disse em entrevista ao CliC101, sobre o prefeito ter dito a ele que não vai recorrer de decisão do Juiz local, “Eu dei uma entrevista pro Clic101, o que eu falei alí eu reafirmo a vocês é:: o prefeito ele disse o seguinte: se o juiz da cidade determinar o pagamento ele não vai recorrer, ele vai chamar e vai homologar o acordo e vai pagar, foi o que o prefeito me disse, então não vejo motivo para negar um entrevista no site falando a verdade, por que se o prefeito não quisesse falar isso ele não teria me falado, ele se calava né, então o que tá alí naquela entrevista que eu dei pro CliC101 é a pura verdade e eu confio no prefeito que ele não vai voltar atrás na palavra dele”, disse Alex Vieira.
ASSEMBLEIA APLB
Antes de marcar presença na Câmara, os professores realizaram assembleia no Colégio Estadual Antônio Carlos Magalhães, onde ficou decidido que na próxima quarta-feira haverá mais uma paralisação com concentração em frente ao Fórum, onde a direção da APLB pretende protocolar documento junto ao Juiz da Comarca. Os professores tornaram a fazer o trajeto do Colégio até a Câmara e dessa vez com buzinaço pelas ruas do centro.
Com o andar da carruagem a previsão é que a batalha ferrenha entre gestor e educação deva ter desfecho final no Tribunal.