Após a decisão de suspensão das atividades letivas tomada pelos professores da rede pública municipal de Guaratinga, em assembléia realizada na manhã de terça-feira (08), por motivo de não receberem os salários por completo, a prefeitura municipal acabou complementando o restante do pagamento dos profissionais no final do dia, evitando assim a paralisação da categoria que poderia perdurar até o próximo dia 14.
Os educadores foram surpreendidos com o corte de parte dos seus proventos referentes à regência de classe, o que gerou transtornos e discussões, que foram levados à assembléia da APLB, tendo o presidente da entidade apresentado oficio da prefeitura justificando o fato e alegando indícios de fraude no repasse de regência dos servidores da educação.
De acordo com o resultado da assembléia, as explicações da administração municipal não justificavam o corte dos valores salariais dos educadores, que decidiram suspender as atividades até que a situação fosse resolvida.
No documento enviado pela prefeitura através da secretaria municipal de administração, havia também um pedido de prazo até sexta-feira (11) para concluir o pagamento, além de marcar uma reunião entre sindicato e administração para a próxima segunda-feira (14), a fim de discutir o assunto.
Além de não aceitarem as justificativas e optarem por paralisação, os educadores constituíram uma comissão formada por três membros filiados para acompanhar a coordenação sindical na reunião.
Depois da suspensão das aulas, que aconteceu a partir do período vespertino desta terça-feira (08), os professores foram avisados através de carro de som, no final da tarde, de que a prefeitura havia depositado em conta o restante dos proventos que faltavam.
Para muitos profissionais, a prefeitura apenas queria ganhar tempo para pagar o que devia no próximo dia 11, utilizando recursos do FUNDEB relativos ao corrente mês de abril.
Segundo o site Guarananet, o secretário municipal de educação Paulo Galdino Mares não foi encontrado para falar sobre o pagamento repentino.
