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VERSO E REVERSO – Prefeitura de Guaratinga capacita educadores; professores fazem paralisação por falta de pagamento de salários


Por: Clic101
Publicado em 11/05/2014 12:44

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A educação no município de Guaratinga tem vivido situações bastante contraditórias.

A prefeitura, através da sua assessoria de comunicação, distribui releases aos veículos de comunicação informando, dentre outras ações, sobre “Organização do espaço de leitura nas escolas e abordagem de gêneros literários”, tema da capacitação continuada realizada na última semana, para professores do ensino fundamental, regular e EJA (Educação para Jovens e Adultos) que atuam em Guaratinga.

A capacitação, ministrada pela professora Sueli Caribé, com a participação de mais de 70 educadores, teve como meta “Despertar o desejo e prazer da leitura no professor, para que, através do exemplo do educador, o aluno também se apaixone pelo mundo das letras”, como ressaltou a coordenadora do EJA, Noelma Santana.

Segundo a assessoria, “as capacitações seguem um cronograma de temas formulados pela secretaria de educação, que são desenvolvidos durante todo o ano, para trazer conhecimento e melhorar a qualidade de ensino no município”, o que é meritório e digno de todos os elogios e aplausos.

Mas, por outro lado, a intranqüilidade e os diversos problemas que têm sido recorrentes, parecem uma nuvem que paira sobre o sistema educacional e administrativo do município de Guaratinga, e que teima em permanecer por lá.

Mais uma vez, o sindicato da categoria informa a determinação de paralisar as atividades educacionais no município, com a conseqüente suspensão das aulas na rede pública municipal nesta segunda-feira (12), por problemas com pagamento de salários de educadores, que deveria ter sido feito até o quinto dia útil, ocorrido na última quinta-feira (8), e que não foi cumprido.

Segundo declarações de professores ao site Guarananet, “a atitude da administração municipal é mais uma forma de retaliação contra os profissionais, principalmente aos educadores de mudança de nível de 20 para 40 horas, que mais uma vez tiveram seus direitos cortados pelo prefeito Kenoel Viana”, e “outros acreditam na má gestão educacional”.

Os profissionais do ensino têm vivido mensalmente na incerteza e na intranqüilidade, sem saber o que vai ocorrer com os seus salários, não podendo fazer o seu planejamento financeiro, honrar com os compromissos assumidos.

Os alunos continuam sofrendo prejuízos no aprendizado e tantos outros causados pelas paralisações, com o calendário escolar apertado e já comprometido, em ano de Copa do Mundo e eleições, e que certamente terá problemas para o seu cumprimento.








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