Nem uma única bandeira hasteada; nenhum toque de corneta ou rufar de tambor; nenhum ato cívico público sequer para marcar o 7 de setembro na cidade de Itabela.
Segundo o secretário de educação, Emanoel Oliveira, as escolas foram liberadas para fazerem cada uma a seu modo o que entendessem conveniente. Simples assim, como se as diretoras e diretores tivessem recursos materiais e financeiros para fazer alguma coisa.
Diante da omissão e do descaso do poder público municipal, especialmente dos seus dirigentes maiores, e da leniência dos responsáveis pelos setores educacional e cultural, só resta à comunidade itabelense acompanhar pelos canais de TV os desfiles nas capitais e em outras cidades onde o civismo é levado a sério e tem um valor inestimável, especialmente na formação dos nossos jovens, das nossas crianças, na demonstração de amor à pátria.
Mas talvez seja pedir muito, já que o civismo não é algo material, não contém números, cifras, não gera contratos nem divisas; os valores que tem são de caráter moral, de cidadania, de educação, de cultura, de civilidade.
Ademais, a preocupação recorrente nesses dias é soltar foguete, encher os ouvidos da população com jingles de campanhas e sons de qualidade duvidosa, bater na porta dos cidadãos na cata de voto até para candidatos que jamais foram vistos por aqui, ninguém sabe de onde são nem o que fazem, e sem nenhum serviço prestado ou uma ação sequer que tenha beneficiado a comunidade.