Um mesmo motivo, uma mesma realidade, descasos semelhantes dos prefeitos, e uma mesma deliberação da classe em assembléias das suas entidades, levou a mais uma paralisação das atividades da educação nesta quarta-feira (1/6) nos municípios de Itabela e de Guaratinga.
ITABELA
Em Itabela, com a de hoje (1/6) já é a terceira paralisação, e as atividades voltam ao normal amanhã (2). Mas por decisão de assembléia, caso o pagamento não seja totalmente concretizado até as 23h59min59seg desta quinta-feira (2), uma nova paralisação vai acontecer na sexta-feira (3), dia em que em uma nova assembléia será decidido sobre a decretação de greve da educação no município.
Segundo o coordenador da APLB Núcleo Itabela, professor Valtim Lima, a entidade vai procurar a Justiça para encaminhar as providências necessárias através do seu departamento jurídico, diante da falta de diálogo e interesse do prefeito em resolver os problemas da educação.
Reposição de aulas - Valtim enfatiza ainda que vem mantendo gestões junto ao secretário de educação para que os dias paralisados sejam repostos de imediato, com sábados letivos e alunos nas escolas, para que o já curto período de férias de meio de ano para os servidores da educação não seja ainda mais prejudicado.
GUARATINGA
Com a educação paralisada por falta de pagamento dos salários até o último dia do mês, como decidido em assembléia, a prefeitura de Guaratinga, que não vem cumprindo com os compromissos assumidos com a APLB local, se apressou em entrar na Justiça para que os servidores retornem imediatamente às atividades, e mais, que terão o valor descontado em folha e ficando sujeitos a multa por descumprimento da decisão judicial.
Segundo o coordenador da APLB Núcleo Garça Branca, Orlandy Pereira, a direção da APLB esteve com o Juiz da Comarca, Dr. Rodrigo Quadros, a quem explicou que se tratava apenas de uma paralisação por 24 horas, e não uma greve, como pode ter mal interpretado os prepostos da prefeitura, e que as atividades serão normalizadas nesta quinta-feira (2), quando também a assessoria jurídica da APLB adotará as medidas judiciais cabíveis para resguardar os direitos dos servidores, que não vão se amedrontar e continuarão a sua luta em defesa das conquistas e dos seus direitos.