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História de sucesso e dicas importantes para quem vai fazer concurso

Dicas do candidato que tirou nota 10 na redação em dois concursos

Por: Clic101/Correio/RedeBahia
Publicado em 18/09/2013 10:23

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Tema da maior importância, a educação deve ser colocada como prioridade não só pelos governos, mas por todas as pessoas. pela sociedade, pelos meios de comunicação, que têm a responsabilidade de difundir idéias, opiniões, conceitos, levar a informação a todos as camadas da sociedade, especialmente a juventude.

Vive-se hoje num ambiente em que a informação e o cohecimento são cada vez mais essenciais, especialmente quando se procura qualificação profissional, se lança no mercado de trabalho cada vez mais exigente e competitivo, se busca o aprimoramento dos estudos.

Então, não existe outro caminho senão a educação, o estudo, a leitura, a capacitação.

Certamente o internauta já ouviu dizer que "Aquele que pouco lê, mal fala, mal ouve, mal vê". Então vamos ler, começando por esta matéria em que reproduzimos história de sucesso e dicas importantes para quem vai fazer concurso, dicas de um candidato que tirou nota 10 na redação em dois concursos.

“Quem leu o livro A Arte da Guerra sabe que é melhor derrotar os fracos primeiro”. A declaração é do gerente comercial Patric Lopes, 26 anos. Para ele, que já tirou nota 10 na redação de dois concursos, o fraco é a questão de múltipla-escolha.

Já o oponente mais difícil — que ele domina com maestria, mas que é temido pela maioria dos candidatos, Patric prefere deixar para enfrentar no fim da batalha. “Separo, no final da prova, no mínimo uma hora para escrever a redação”, afirmou ele que, com a estratégia, tirou nota 10 nas redações de um concurso do Banco do Brasil, em 2008, e outro da Caixa Econômica, no ano passado. Resultado: 3º lugar no primeiro e 5º no segundo.

No último concurso do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (TRT-Bahia), 61 candidatos dos 2.591 inscritos perderam as nove vagas de juiz com salário inicial de R$ 14 mil porque não conseguiram boa nota na hora de redigir uma sentença. Munidos de papel e caneta, os candidatos reclamaram do pouco tempo para fazer a prova – quatro horas – e da exigência.

Patric quer fazer este mesmo concurso daqui a três anos. Ele trabalha seis horas por dia, cursa o último ano do curso de Direito, à noite, e ainda acha tempo para estudar para o concurso durante cerca de oito horas, todos os dias.

Para a professora de Português Paula Barbosa, o tempo é um fator que precisa ser observado muito antes de o aluno entrar na sala de prova. “É uma questão de treinamento. Se eu foco em um concurso, a primeira coisa que devo fazer é observar o tempo. Ele é o mesmo para todo mundo, é uma competição”, disse a professora. Aluno nota 10, Patric concorda: “Sempre faço meus treinos de redação de olho no cronômetro”, revelou.

A mestre em Linguística Aplicada Maria Laura Petitinga acha que, normalmente, falta aos candidatos planejamento na hora de redigir as redações. “O primeiro passo é ler acionando conhecimentos já construídos, procurando compreender o solicitado. O segundo, formular uma opinião. Só depois de fazer isso tudo, é que é hora de redigir”, explicou a professora.

Outro ponto importante é a revisão: “Ninguém revisa o que lê e, no entanto, se lesse novamente, mudaria muita coisa”, pontuou. “É preciso se distanciar do texto, ler procurando as lacunas e fragilidades e corrigi-las”, explicou a professora.

Lápis e papel
Patric disse que, hoje em dia, não passa aperto com nenhum tipo de texto. E ainda apontou um diferencial importante: “Estudo sempre com lápis e papel. Na hora do concurso não dá para usar computador”, explicou.

A professora Paula Barbosa concorda: “Sempre aconselho meus alunos a escreverem mais à mão, mas na sala de aula há cada vez mais alunos que levam o notebook. Você deixa de treinar a grafia, a organização de parágrafos, a coesão”, exemplificou. Ela lembrou que o hábito de escrever e-mails e textos curtos no computador interfere na forma de estruturar o texto. “No e-mail tudo é topicalizado e feito como em um fichamento. É preciso treinar a coesão do texto”, disse Paula.

DICAS DE QUEM TIROU NOTA 10

Leitura - É importante ler de tudo, tanto sobre assuntos da área, quanto sobre conhecimentos gerais.

Prática - Treinar de forma exaustiva, redigindo à mão pelo menos três redações por semana, ajuda a se reacostumar com o ritmo da escrita e administrar o tempo.

Tempo - É preciso saber usar o tempo, que é contabilizado no concurso. Usar um cronômetro durante os simulados ajuda.

Tema - É fundamental ficar atento ao tema proposto no concurso e não fugir dele, evitando divagações e devaneios.

DICAS DAS PROFESSORAS DE PORTUGUÊS E REDAÇÃO MARIA LAURA PETITINGA, MABEL FREITAS E PAULA BARBOSA

Dedicar tempo - A banca examinadora precisa ter elementos para diferenciar um candidato do outro. É preciso dedicar mais tempo à redação, onde o candidato pode ser diferente, e não pensar só nas questões ‘A, B, C e D’

Abusar dos sinônimos - É preciso ler de tudo, conhecer sinônimos, variar as conjunções adversativas, as figuras de linguagem e deixar claro para o corretor que você conhece a língua, sem abusar de arcaísmos.

Conhecer o mundo - É preciso ser antenado à atualidade, ver telejornais, ler revistas, periódicos, livros de todos os gêneros, enfim: estar antenado com o mundo. E ler: “Quem lê certamente vai escrever bem”.

Compreender o tema - O primeiro passo é compreender o que é solicitado. A gente observa em provas de Enem e de concursos que o aluno muitas vezes zera a redação porque não compreendeu a proposta.

Planejar a redação - A última etapa é redigir. Até lá, o aluno deve ter entendido o tema, encontrado o seu posicionamento sobre ele e escolhido os argumentos que vai usar para defender a ideia.

Revisar é preciso - Ler como um leitor severo é fundamental. É preciso se distanciar para ver as lacunas de informação, as fragilidades e as incompletudes do texto. Quem revisa o que escreve, sempre faz modificações.



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