Nesta quinta-feira (01/09) a categoria da educação, representada pelo Sindicato APLB de Itabela, entrou em greve até que seja realizado o pagamento do salário dos servidores, 60 e 40% do Fundeb.
No início da assembleia os servidores fizeram 1 minuto de silêncio pela morte da professora Rosângela Borges.
Como nos meses anteriores, foi constatado que na conta da prefeitura há recursos do Fundeb que são destinados ao setor de educação, mas mesmo assim os pagamentos não foram feitos dentro do mês. A decisão de greve foi tomada na assembleia anterior à de hoje. A metodologia usada anteriormente era realizar três paradas de advertência, mas como a situação estava se repetindo todos os meses, a categoria decidiu por greve imediata até o pagamento.
A categoria alega não estar requerendo apenas os salários, mas também melhores condições de transporte e merenda escolar, além de fazer cobranças referentes a Capremi.
Outro ponto da pauta da APLB é a apropriação indébita de recursos que foram descontados dos servidores e não foram repassados ao sindicato. Com relação a isso, o assessor jurídico, Dr. Nelson, declarou que a APLB já entrou com uma ação de cobrança do repasse das contribuições sindicais contra o município, na pessoa do atual prefeito Júnior Dapé, no valor de R$79.826,40, e também fez uma representação junto ao Ministério Público Estadual para que o prefeito responda pelos crimes de apropriação indevida e improbidade administrativa. “Estamos aí aguardando a partir daí em diante o que será deliberado pelo Ministério Público Estadual”, disse Dr. Nelson.
Após a Assembleia, a categoria saiu do local da reunião em caminhada, com faixas, seguindo para a Câmara, onde estava havendo a sessão semanal.
Nesta sexta-feira (02/09) haverá mais uma assembleia no Colégio Estadual Antônio Carlos Magalhães, onde a categoria deve traçar estratégias de ações durante essa greve.