Durante entrevista coletiva concedida nesta quinta-feira, 8, o técnico Tite defendeu as dancinhas dos jogadores brasileiros nas comemorações de gols e prometeu que se tiver que dançar ele também vai repetir a comemoração do “Pombo”, apelido do atacante Richarlison.
“Não é minha seleção. É a seleção brasileira, que tenho responsabilidade de ser técnico. Eu lastimo muito e não vou fazer comentários de quem não conhece a história e cultura do Brasil, o jeito de ser. Eu respeito a cultura e o jeito que eu sou, a seleção que trabalho. É a cultura brasileira, e ela não vai desmerecer nenhum outro. É a nossa forma de ser”, defendeu Tite.
O treinador ainda falou se voltaria a comemorar o gol com a dancinha do pombo. “Aqueles que eu trabalho e realmente me conhecem e sabem de bastidor, se tiver que dançar, vou dançar. Só que tenho que treinar mais. Pescoço é duro."
Além da alegria nas comemorações dos gols, o treinador também falou da forma do time atuar em campo.
“É a identidade do futebol brasileiro, não sou eu, é a geração que surgiu agora, são os técnicos de base que formaram esses atletas. Nós damos confiança para que eles possam produzir o seu melhor. É a nossa característica. Em cima dessa pressão, tem que ter coragem para jogar desta forma, mesmo correndo riscos e a carne ser cortada. E eu já vivi isso. Esse é o futebol que eu acredito, mesmo que na frente tenha carne cortada se não for campeão. Mas é para frente, é nisso que acreditamos”.
O Brasil volta à campo nesta sexta-feira, 9, às 12h (horário de Brasília) contra a Croácia, pelas quartas de final da Copa do Mundo.