A imprensa mundial tomou conhecimento das investigações criminais feitas pela Receita Federal dos Estados Unidos em esquema de corrupção, extorsão, fraudes, acordos com empresas de marketing, envolvendo dirigentes do futebol mundial em vários países, inclusive o Brasil.
Jornalistas de todo o mundo foram informados pela procuradoria-geral americana sobre um desvio de mais de 150 milhões de dólares através de fraudes e irregularidades iniciadas no ano de 1991. Segundo a procuradoria-geral, um único executivo da Fifa teria recebido sozinho 2 milhões de dólares em propinas, a Copa do Mundo de 2010 na África do Sul teve o processo “corrompido”, tendo os executivos do futebol recebido “milhões de dólares” em propinas para decidir a organização de torneios e celebrar contratos de patrocínio milionários.
A Copa do Mundo da fraude
José Maria Marin, ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol no período 2012 a 2015, passou o cargo de dirigente máximo do futebol brasileiro para o seu ex-vice presidente, Marco Polo Del Nero, no último dia 16 de abril, está entre os executivos do alto escalão da Fifa que foram presos pela polícia suissa, apontado como um dos principais envolvidos no esquema de corrupção, lavagem de dinheiro, fraude eletrônica, tendo colaborado com fraudes em eleições para escolha do Qatar como sede da Copa do Mundo de 2022.
Todos os importantes dirigentes foram presos quando se encontravam na Suissa para o congresso anual da Fifa, e deverão ser extraditados para os Estados Unidos, onde responderão ao processo.