A vergonha nacional na area política chegou com toda força também ao futebol. A Justiça Americana acaba de acusar o presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, e o ex-presidente Ricardo Teixeira, jutamente com mais 14 executivos da FIFA, da prática de crimes como extorsão, corrupção, fraude eletrônica e lavagem de dinheiro.
Anteriormente já haviam sido presos mais 11 executivos da entidade maior do futebol mundial, entre os quais o também ex-presidente da CBF, José Maria Marin.
De acordo com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, o esquema investigado pelas autoridades americanas envolve o recebimento de propinas de até US$ 200 milhões (cerca de R$ 750 milhões) para “vender lucrativos direitos de mídia e marketing para torneios de futebol internacional, entre outros direitos e propriedades”.
Segundo nota divulgada ontem (3) pela CBF, Del Nero licenciou-se da presidência da entidade, com o objetivo de dedicar-se à sua defesa. A nota informa ainda que ele não teve acesso ao conteúdo das acusações.
O vice-presidente da CBF, Marcus Antônio Vicente, assumirá interinamente a presidência da confederação no período de licença de Del Nero.