“Desde que o mundo é mundo, factoides, panfletos e coisas do gênero sempre estiveram presentes, especialmente nos processos políticos. A novidade é que as redes sociais passaram a permitir uma disseminação mais acelerada, atingindo públicos que não eram tradicionalmente afetados por deploráveis estratagemas eleitorais ou de defesa de interesses escusos. Nesse ponto é que o jornalismo volta a ter protagonismo na apuração das informações divulgadas por agentes políticos, segmentos sociais e por anônimos nas redes sociais. A oportunidade para se fazer bom jornalismo bate à porta. E as “fake news” devem estar à margem da democracia que tanto queremos”.
A transcrição acima, dita com total propriedade pelo prestigioso comentarista/colunista Fernando Duarte, vem a propósito de texto apócrifo veiculado sobre suposta citação de políticos baianos diante de também suposta delação premiada do ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB), induzindo o leitor desavisado com informação falsa.
Vem aí o processo eleitoral, e a estratagema do anonimato, da dissimulação, parece já ter estreado com a “Fake News”, que certamente será usada em 2018, como tem sido aqui, ali e acolá, mas que os organismos policiais, de segurança e as entidades de classe dos meios de comunicação sérios certamente estarão atentos para coibir duramente.
Em nome da imprensa séria e comprometida com a informação, convém repetir:
“A oportunidade para se fazer bom jornalismo bate à porta. E as “fake news” devem estar à margem da democracia que tanto queremos”.