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MANIPULAÇÃO

´O outro lado do paraíso` presta um desserviço à população brasileira, diz CFP

‘Novela é antiética e manipula espectador’, diz psicóloga sobre sequências em que uma coach ajuda menina violentada em ‘O Outro Lado do Paraíso’ – até com hipnose

Por: CliC101 | CFP / Veja
Publicado em 09/02/2018 09:12

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Foi ao ar na noite desta quarta-feira, na novela O Outro Lado do Paraíso, a primeira sessão de hipnose de Laura (Bella Piero) por Adriana (Julia Dalavia), uma advogada que tem formação em coaching e se propôs a ajudar a menina a entender seus problemas sexuais. Induzida a um estado de consciência não ordinário, ou de transe hipnótico, Laura se viu criança diante de um tanque de tartarugas, quando percebe a chegada de um homem – seu padrasto, o delegado corrupto Vinícius (Flavio Tolezani), por quem foi abusada na infância.

 

Foto: Reprodução/Veja

A confusão de papéis – uma coach que faz as vezes de terapeuta e, ainda por cima, com aplicação de hipnose – é alvo de crítica de profissionais da saúde e de até mesmo de outros coachs. Para piorar – o que jogou mais combustível nesse pequeno incêndio, por misturar questões mercadológicas com outras de saúde mental – a sequência contou com patrocínio do Instituto Brasileiro de Coaching (IBC), que pagou por uma ação de merchandising na trama.

 

“A novela falha na ética. É manipulação midiática, faz espectadores acreditarem que podem se tratar com outros profissionais, como um coach. O pior é o interesse mercadológico. É antiética essa enganação”, diz a psicóloga Rosane Lorena Granzotto, integrante do Conselho Federal de Psicologia (CFP).

 

Segundo nota do CFP, “O outro lado do paraíso” presta um desserviço à população brasileira

 

Confira a íntegra da nota abaixo:








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