Na noite da última terça-feira (17), por vota das 20h, a senhora Margarete Leite aguardava um ônibus, atrasado, da empresa Águia Branca.
Com todas as agências fechadas e o Terminal Rodoviário deserto, sem nenhum tipo de segurança, nem ao menos um guarda municipal, ela conta que se nossa equipe não estivesse lá naquele momento, ela estaria em pânico.
Taxas de embarque são pagas pelos viajantes, mas o terminal não oferece praticamente nenhum benefício que justifique a cobrança, obrigatoriamente imbutida em todas as passagens adquiridas.
Margarete descreveu a situação do terminal como “totalmente abandonado”. Além da segurança, ela reclama também da falta de acesso aos sanitários.
Relata que estava na casa de familiares em Itabela e tinha como destino Teixeira de Freitas/BA, onde mora, e diz que em sua cidade nunca teria passado pela situação encontrada na rodoviária de Itabela.
Falamos com um dos agentes da empresa Águia Branca, Zaqueu Dias, que justificou o fechamento antecipado das agências no terminal. Ele conta que em outros tempos, por volta das 23h as agências ainda estariam abertas, mas depois das ondas de assaltos consecutivos por falta de segurança no terminal, as empresas se viram obrigadas a fechar mais cedo.