A situação não é nova, mas persiste em desafiar os administradores públicos de Itabela a cada nova gestão que assume o poder no município, com o interior do Mercado Municipal sendo transformado em verdadeiro depósito de carrinhos de roupas, e a área externa com barracas que compõem uma imagem nada condizente com o que merecem as dezenas de comerciantes que pagam seus impostos e dependem da atividade para sobreviver e sustentar decentemente suas famílias.
Isso aliado ainda ao funcionamento de tabuleiros, barracas e até panos e lonas no piso da rua e das calçadas, com produtos de toda espécie, inclusive alimentos, em meio a água suja e lama escorrendo pelo chão, com vendedores e transeuntes pisando.
Uma verdadeira vitrine da cidade que deveria ser o Mercadão, inclusive respeitando a memória do ilustre e saudoso Leones Costa, que lhe empresta o nome, por fora e no seu interior, para a população e para os milhares de transeuntes que trafegam pela BR-101 diuturnamente, as imagens externa e interna são de abandono e descaso, aliadas à escuridão do trecho urbano da rodovia com postes quebrados, lâmpadas queimadas e buracos no acostamento.
Nenhuma cidade na região dispõe de uma vitrine como Itabela, mas na situação em que se encontra, é bem melhor que os transeuntes e turistas que passam pela BR-101 nem olhem para os lados, salvo para o contraste de algumas melhorias feitas nos canteiros laterais e o chamado “monumento” erguido às suas margens, que pode ser, quem sabe, prenúncio de ações mais ousadas pelo menos no cartão postal da cidade.