Imagens feitas por leitor do CliC 101 e enviadas à redação mostram bem o estado de abandono em que se encontram pontes sob responsabilidade do Governo da Bahia na BA-283, entre a cidade de Guaratinga e a divisa com Minas Gerais, sentido Santo Antônio do Jacinto, mais precisamente em duas travessias do Rio Buranhém, o maior da região, também conhecido como rio do Peixe, nas propriedades dos produtores rurais Geraldo da Mata e Xardinal Bastos.
“Uma vergonha”, diz o leitor, que transita com frequência pelo trecho, com riscos de sofrer acidentes e vitimar pessoas, principalmente quando a travessia é feita em ônibus e caminhões, tal o estado crítico do madeiramento da ponte, sem falar na estrutura de sustentação.
Antes da eleição
De acordo com o secretário de Obras da prefeitura de Guaratinga, senhor Eridivaldo Costa (Eri), técnicos do Governo do Estado da Bahia estiveram no local antes da eleição, fizeram todo o levantamento, e não voltaram nunca mais.
“Nós estamos aguardando que o Estado venha resolver esse problema”, disse Eri.
Remendo
“Eu dei uma arrumada nelas, mas não teve solução ainda, se vem fazer ou não. O Estado ainda não se manifestou, não sei agora que a prefeita está para Salvador, pode ser que saia alguma notícia”, disse o secretário.
Ainda segundo o secretário de Obras, as pontes devem ser construídas em concreto, já que madeira não existe mais na região, e o trânsito será deslocado para desvios nas localidades.
BA-283 abandonada pelo Estado
As pontes são apenas situações localizadas, já que todo o trecho da BA-283, começando pelo Trevo da BR-101 em Itabela, com uma buraqueira infernal e sem acostamento, principalmente no perímetro urbano da cidade de Itabela, segue em estado precário até Guaratinga, onde a estrada de terra começa e vai até a divisa com o município de Santo Antônio do Jacinto/MG, numa situação lastimável enfrentada pelos usuários, de quando chove é lama e quando faz sol é buraco e poeira.
Políticos sumiram
Passada a campanha de governador e deputados, a turma do pede voto sumiu, e se tudo for mantido como antes, político por aqui só deve aparecer quatro anos depois, na próxima eleição, com as promessas de sempre, e as realizações de nunca.
