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PARALISAÇÃO

Correios em greve por falta de acordo salarial, achatamento de salários, retirada de direitos e benefícios conquistados; na região continua funcionando


Por: CliC101 | Informações; Fentec
Publicado em 19/08/2020 09:57

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Por falta de acordo na proposta de reajuste salarial, os sindicatos dos trabalhadores dos Correios da Bahia, Amapá, Bahia, Brasília, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, além dos municípios de Santos (SP) e no Vale do Paraíba (SP), decidiram decretar greve por tempo indeterminado.


De acordo com o secretário da Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares), Emerson Marinho, a proposta da estatal é injusta, tira benefícios e direitos de mais de 100 mil trabalhadores, que nesse momento de pandemia teve que travar uma luta judicial, uma guerra de liminares para garantir equipamentos mínimos, estando os trabalhadores e a população com a saúde e vida ameaçados pela negligência e descaso da empresa em relação à Covid-19.


A partir de informações encaminhadas pelos sindicatos filiados, a Federação estima mais de 70 óbitos de trabalhadores da ativa vítimas da Covid-19.

Muitas agências não possuem ainda a segurança mínima de trabalho, nem de atendimento ao público. A maior prova do descaso da direção dos Correios são as liminares da empresa para derrubar as vitórias que garantiram aos trabalhadores o mínimo de proteção que existe hoje.

 

A Federação lembra à população que essa luta é em defesa da vida e pela manutenção de direitos, e esclarece que os trabalhadores possuem orgulho do serviço prestado dessa empresa secular, que chega aos rincões do País, e que mesmo com toda as adversidades impostas aos trabalhadores, que arriscam suas vidas para garantir a prestação desse serviço essencial à economia nacional e ao povo brasileiro, segue cumprindo os 30% dos trabalhadores em atividade, previstos em lei. 

 

A Federação diz que tenta desde o início de julho, dialogar com a direção dos Correios em torno da pauta de negociação. No entanto, além da empresa se negar a negociar, a categoria foi surpreendida desde o dia 1º de agosto com a revogação do atual Acordo Coletivo que estaria em vigência até 2021. Foram retiradas 70 cláusulas com direitos como 30% do adicional de risco, vale alimentação, licença maternidade de 180 dias, auxílio creche, indenização de morte, auxílio creche, indenização de morte, auxílio para filhos com necessidades especiais, em uma atitude desumana impedindo tratamentos diferenciados e que garantem melhor qualidade de vida, pagamento de adicional noturno e horas extras. 

 

Confira os principais direitos retirados da categoria. segundo a Federação:

- Plano de saúde

- Vale cultura

- Anuênios 

- Adicional de atividade de distribuição e coleta (AADC)

- Adicional de atividade de tratamento (AAT)

-Adicional de atividade de guichê (AAG)

- Alterar a data do dia do pagamento

- Auxílio de dependentes com deficiência

- Pagamento de 70% a mais da hora normal quando há hora extra trabalhada

- Reembolso creche

- Pagamento de 70% das férias

- Aumento no compartilhamento do ticket

- Licença maternidade de 180 dias

- Fim da entrega matutina

- Garantia de pagamento durante afastamento pelo INSS

- Ticket nas férias

- Ticket nos afastamento por licença médica 

- Vale alimentação 

- Para motoristas é o fim da cláusula sobre acidente de trânsito 

- Indenização por morte

- Garantias do empregado estudante

- Licença adoção

- Acesso às dependências pelo sindicato 

- Atestado de acompanhamento 

- Fornecimento de Cat/ Lisa

- Itens de proteção na baixa umidade

- Reabilitação profissional 

- Adicional noturno

- Repouso no domingo 

- Jornada de 40hs 

- Pagamento de 15% aos sábados




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