Exatamente hoje, 30 de novembro, fazem onze meses corridos do governo da prefeita Cordélia Torres em Eunápolis, embora sejam efetivamente apenas seis meses da sua nobre missão de governar uma cidade e um município recebido no estágio de terra arrasada, com perspectivas sombrias: mais de quinhentos milhões de dívida previdenciária, Ação Social sem nenhum histórico para gerar informações indispensáveis na elaboração de projetos objetivando a captação de recursos junto aos órgãos governamentais; Defesa Civil onde o computador do órgão não tinha HD com histórico de possíveis ações realizadas; asfalto “sonrisal”, de péssima qualidade, que a qualquer pingo d’água logo vira uma buraqueira, infernizando a vida dos usuários; lixo hospitalar jogado em lixão comum inadequado.
Outros cinco meses transcorreram com a prefeita atravessando os piores dias da sua vida pessoal e do seu esposo Paulo Dapé, que hoje se diz um sobrevivente, ainda cuidando de sequelas da Covid-19, roteiro que toda a população já conhece muito bem e agradece pelo restabelecimento da sua saúde.
Essas e outras mazelas de ex-gestores foram surgidas no decorrer da conversa do secretário da Casa Civil de Eunápolis, Paulo Dapé, com jornalistas, na tarde desta segunda-feira.
Conforme extraído do relato do secretário, hoje Eunápolis tem as suas contas todas pagas absolutamente em dia, salvo algum processo ainda com documentação pendente; funcionalismo com salários antecipados; economia de cerca de 1,5 milhão com aluguéis até 2024; deposição de lixo em aterro sanitário adequado, com recolhimento em separado de lixo hospitalar; criação da Cooperativa de Catadores, dando dignidade e segurança às famílias que por tantos anos se expuseram em um lixão vergonhoso; criação do Corpo de Bombeiros, que em muito boa hora chegou para se juntar às estruturas municipais no socorro às vítimas do temporal que assolou a cidade; Distrito Industrial com gestão local; mais de 1.500 novos CNPJ, sendo o campeão na Bahia nessa modalidade de geração de trabalho, renda e incremento da economia local; instalação de fortes grupos empresariais como Mineirão, Indiana, exploração de Grafeno; criação do Reurb, regularizando a situação de residências e imóveis, dando segurança às famílias e possibilitando documentação para negociações junto a instituições financeiras; municipalização da Embasa; esgotamento sanitário; processo seletivo sem os famosos “jeitinhos” do passado, com transparência e lisura irretocáveis, sendo aprovados aqueles que melhor pontuação tiveram, independente de serem ou não ligados a esse ou àquele amigo ou adversário político; portas abertas para quem quer investir e gerar emprego e renda na cidade, sem “cobrança de pedágios”.
Ainda foi ventilado nas conversas do secretário com os jornalistas, a sensibilidade da prefeita, o seu desapego com o cargo e com as coisas materiais, ficando muito patente sua determinação de não ficar olhando para o retrovisor, para não enxergar o passado melancólico de gestões recentes vividas pela população, que agora, enfim vê uma gestão com a invejável marca da corrupção zero, da seriedade nos atos gerais da administração pública, com o carinho e o olhar diferenciado de mulher filha da cidade e que vai seguir dando tudo de si para que Eunápolis seja cada vez mais uma cidade e um município melhor para se viver e progredir.
Sobre o olhar pelas lentes do futuro, com efeitos impactantes de intervenção urbana, procedimentos técnicos estão em fase de elaboração para reconstrução da malha viária, trocar o “asfalto sonrisal” de ex-gestores por camada asfáltica de qualidade nas ruas e avenidas da cidade; escolas modelo, inclusive escola militar; e seguir na prática de ações que continuem mantendo a prefeita com o “selo de confiança” do Governo do Estado, tudo aliado à qualidade e à moralidade”, ainda que seja o secretário Paulo Dapé, com seu grupo político, fieis aliados de ACM Neto, apoiadores das candidaturas de Neto para governador e de Neto Carletto para deputado.
O mal jamais pode vencer o bem, o passado sombrio jamais pode superar o trabalho sério e competente, a determinação de fazer uma gestão diferenciada e que o povo tanto requer e precisa, não pode dar lugar a “intrigas e futricas” de adversários políticos que não aprenderam a viver sem a caneta e a aura de gestor, isso ficou patente no final de tarde chuvoso na sala de reuniões da prefeitura, com comunicadores locais e regionais à vontade para os questionamentos que acharam por bem fazer, e para os quais tiveram pronta e objetiva resposta do secretário da Casa Civil, Paulo Dapé.
