Passado o período da festa em celebração a Santa Dulce dos Pobres, os fiéis que acompanham a primeira santa brasileira podem comemorar. Isso porque Dulce será homenageada com uma estátua, em tamanho real, que será alocada na porta do santuário das Obras Sociais Irmã Dulce (Osid).
De acordo com o secretário de Turismo da Bahia, Maurício Bacelar, a entrega deve ocorrer em outubro. "Irmã Dulce foi canonizada às vésperas da pandemia, não conseguimos tirar todo potencial que ela tem para incrementar o turismo. Inclusive nessa trezena, junto com a Osid e, em outubro, vamos entregar uma escultura em tamanho natural, que vai ficar exposta na porta do santuário. É mais uma atração", indicou.
Ao BN, Bacelar comentou também que a pasta tem "feito um trabalho de promoção do turismo religioso católico". "Temos trabalhado Santa Dulce dos Pobres, Senhor do Bonfim, Nossa Senhora da Conceição da Praia, Nosso Senhor de Bom Jesus da Lapa e Nossa Senhora das Candeias, dentre outros do patrimônio. Neste ano, nossa expectativa é que cheguem na Bahia mais de 5 milhões de romeiros, para conhecerem ou terem a experiência dos diversos atrativos. Serão R$ 6 bilhões que deixarão", disse.
"Estamos participando dos principais eventos da América Latina. Temos qualificado as agências de viagem, com um trabalho em conjunto da Pastoral do Turismo, que é um padre baiano, Manoel. Promovemos os três roteiros de Salvador, tem promoção do governo do estado. O governador esteve em Bom Jesus da Lapa", apontou.
FESTA DE DULCE
A festa em homenagem à santa soteropolitana durou 13 dias. No último dia da programação, que começou em 1º de agosto, foi montada uma missa campal presidida pelo Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, cardeal Dom Sérgio da Rocha, no Largo de Roma, na Cidade Baixa.
Logo após, foi realizada a Procissão Luminosa, quando a Imagem de Santa Dulce foi conduzida pelos fiéis pelo Caminho da Fé, com ida até a Igreja do Bonfim e retorno para o Santuário Santa Dulce. Além disso, aconteceram apresentações musicais.