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Queima de Judas, uma tradição que cai no esquecimento, para alívio da classe política

Judas Iscariotes continua representando muito bem certas figuras da atualidade

Por: Clic 101
Publicado em 04/04/2015 03:58

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Quando chega a Semana Santa, a tradição da queima de Judas deveria estar sendo mantida em muitas cidades, especialmente em Itabela.

Entretanto, figuras tradicionais e incentivadoras desta tradição já não estão mais entre nós, exemplo de José Moura de Vasconcelos (“Vasco”), dentre outros, que com muita irreverência, conhecimento dos casos e ´causos`da cidade e da região, com linguagem “afiada”, especialmente direcionada à classe política, coordenava a produção dos célebres testamentos.

Foto: Paulo José

Algumas pessoas de mais idade e de boa memória se lembram muito bem de algumas passagens interessantes, como aquela em que o cidadão alvo de citação no testamento de Judas se perguntava: “Quem contou para esse Judas essas coisas da minha vida? Como é que esse Judas sabe disso?”.

Estivesse aqui entre nós o saudoso “Vasco”, a tradição da queima de Judas certamente não teria morrido em Itabela, e muitas verdades seriam reveladas pelo tradicional Judas. Tantas verdades que talvez nem coubessem num único testamento, tamanho o universo de casos, coisas e situações, que poderia até ser segmentado em falas sobre politicos, mensalões, mensalinhos, fraudes, desvios, corrupção, lavajato, petrolão, mazelas da administração, e outras situações mais amenas, mas não menos sérias e hilariantes, que a irreverência do tradicional Judas poderia revelar.

O famoso personagem da história, Judas Iscariotes, discípulo que traiu Jesus, continua representando muito bem certas figuras da atualidade, e que certamente seriam parte indispensável em qualquer testamento.



Tags: judas





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