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CAOS - Servidores públicos do município de Guaratinga paralisam atividades nesta quarta-feira (8)

A paralisação atinge medicos, vigilantes, merendeiras, zeladores, recepcionistas e agentes administrativos

Por: Clic 101
Publicado em 08/04/2015 09:42

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Médicos, vigilantes, merendeiras, zeladores, recepcionistas e agentes administrativos da prefeitura municipal filiados ao Sindicato dos Servidores Públicos de Guaratinga (Sispug) estão com as atividades paralisadas nesta quarta-feira (8), pelo periodo de 24 horas.

Revisão salarial – Segundo o presidente do SISPUG, Jorge Silva de Araújo, um dos motivos é a falta de revisão salarial dos funcionários públicos, conforme prevê o Estatuto dos Servidores Públicos, ainda não cumprida pelo prefeito. Os sindicalistas pediram ao governo municipal o reajuste de 8,84%, e depois de quatro reuniões realizadas entre as partes, tendo a última ocorrido nesta terça-feira (7),  o SISPUG baixou o índice solicitado para 7,69%, mas o prefeito  finalizou sua proposta em 7%, que não foi aceita pela assembléia da classe. Segundo Jorge Araújo, se não houver uma resposta positiva durante essas primeiras 24 horas, a paralisação será mantida por mais 24 horas, podendo ocasionar uma greve por tempo indeterminado.

Repasse – O outro motivo é a falta de repasse da contribuição sindical retida dos servidores, que não estaria sendo feita há alguns meses pelo prefeito, ainda sem data para ser efetivada, ficando somente na promessa de que vai pagar.

Segundo o presidente do SISPUG, existem saldos remascentes não pagos desde julho de 2014, e valores integrais referentes às folhas de pagamento desde o mês de novembro de 2014. Ainda segundo Jorge, caso não chegue a um acordo com relação aos repasses, a entidade poderá ingressar com ação judicial contra o prefeito Kenoel Viana por apropriação indébita.

Com as atividades paralisadas, os servidores estão concentrados na sede do sindicato.

Jogo de interesses - Comentários correntes na cidade de Guaratinga dão conta de que o presidente da APLB, Gilson da Paixão, estaria tentando fazer o jogo de interesses do prefeito, acatando a proposta, com o argumento de atender ao pessoal dos 40% do Fundeb, sem entretanto ter autonomia para isso, já que todos os servidores administrativos são vinculados ao SISPUG, e não à APLB. E o pessoal começa a desconfiar das negociações e do “amaciamento” que a APLB vem mantendo com os processos em tramitação na Justiça contra o prefeito Kenoel.

Com informações de Estevão Silva








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