Uma troca de etiquetas nas embalagens da empresa Gollog, serviço de cargas da companhia áerea Gol, causou grande revolta a familiares da atendente Andreia Lubarino Santana, 36 anos, que morreu no Instituo Nacional do Câncer em São Paulo, e o caixão foi despachado para Salvador na última quinta-feira (7), onde foi recebido pelo destinatário Gilson Santana, irmão da falecida.
Segundo informações do Correio, ao chegar para o velório no Cemitério Quinta dos Lázaros, na capital baiana, o caixão foi aberto, e o corpo que estava lá dentro era do idoso de 88 anos, Luis Sobral Silva, que deveria ter sido enviado para a cidade de Lajedo, em Pernambuco.
Apesar do caixão ter a etiqueta correta colocada pela empresa funerária em São Paulo, com o nome de Andréia, a embalagem plástica usada pela empresa para envolver o caixão estava com a etiqueta trocada, com o nome de Luis.
Informada pela família, a Gollog teria entrado em contato por telefone com Tatiana Sobral, neta de Luis, que acompanhava no carro da funerária o corpo que achava ser do avô. Solicitada pela Gol, ela abriu o caixão no meio da estrada para Lajedo, e ao constatar que o corpo era de Andréia, o carro da funerária retornou imediatamente ao aeroporto de Recife, tendo o corpo de Andreia embarcado para Salvador.
Já o corpo do aposentado somente chegou a Lajedo na noite do dia seguinte.
Em nota, a empresa disse que “manifesta sua solidariedade aos familiares e lamenta o ocorrido” e “está prestando assistência aos familiares”.
A família diz esperar um posicionamento da empresa, que o erro não vai corrigir o dano emocional, e que há a intenção de processar a Gol.