O Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza Pública, Comercial, Industrial, Hospitalar, Asseio, Prestação de Serviços em Geral, Conservação, Jardinagem e Controle de Pragas Intermunicipal (Sindilimp-BA) e a Central Única dos Trabalhadores (CUT-BA) estão convocando todos os terceirizados para manifestação nesta quarta-feria (9) às 8 horas em frente à Governadoria.
Diz a nota:
“As trabalhadoras e trabalhadores terceirizados exigem respeito. São cidadãs e cidadãos e não podem ser tratados como lixo. Trabalhamos com lixo, mas não somos lixo. Não aceitamos ser tratados como pessoas de segunda classe onde seguranças nos impedem de usar sanitários e beber água nos bebedouros em prédios públicos sustentados e mantidos com nossos impostos.
O governador Rui Costa sabe o que é dificuldade. Teve na infância até a juventude uma vida de pobre, com uma mãe guerreira que vendia salgadinhos e doces para sustentar a família. Depois que entrou na antiga Escola Técnica Federal e conseguiu ingressar no Polo Petroquímico é que sua vida mudou. Um governador com essa história não pode negar o direito de trabalhadoras e trabalhadores ingressarem na Governadoria, no Centro Administrativo da Bahia (CAB).
Basta de desrespeito! O Sindilimp-BA e a Central Única dos Trabalhadores (CUT-BA) conclamam que todas e todos com salários e demais direitos trabalhistas pendentes compareçam nesta quarta-feira, dia 9, às 8 horas, no prédio da Governadoria no CAB (Centro Administrativo da Bahia).
É hora de decisão. É ou vai ou racha. Não tem mais como aguardar. É muito sofrimento em cada casa, em cada família padecendo sob o não pagamento dos salários e demais direitos.
Se você trabalha na AML, Basetec, C&C, Contratec, HD, Monkal, Sandes, Staff ou quaisquer outras que tenham problemas, a hora é de comparecer no CAB, quarta-feira, dia 9, às 8 horas. Só a luta muda a vida. Não adianta ficar lamentando no WhatsApp e redes sociais. É hora de luta presencial!
O governo estadual, que contrata as empresas, e os patrões, os empresários que devem os salários, precisam ter honra e dignidade e entender que não é favor pagar quem trabalha. Não aceitamos mais arrogância, respostas evasivas, mentiras e calotes. Queremos apenas e tão somente receber o que nos é de direito. Vivemos do nosso trabalho e não de esmolas. Não é favor pagar salários. É um dever dos empresários e o governo estadual deve fiscalizar se tudo foi pago”.
