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GREVE NO JUDICIÁRIO

Greve geral por tempo indeterminado é decretada pelos trabalhadores do Judiciário na Bahia

Ao longo da greve só funcionarão 30% do efetivo das unidades judiciárias, que priorizarão a expedição de liminares de urgência, como casos de saúde e religamento de água e luz

Por: CliC101 | Sintaj
Publicado em 10/06/2017 09:41

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Os trabalhadores do Judiciário baiano decidiram em assembéia geral realizada nesta sexta-feira (9) que a categoria entrará em greve geral por tempo indeterminado. O movimento paredista começará no dia 19 de junho, mas já no próximo dia 14 os servidores paralisarão suas atividades por 24 horas.

 

Durante a reunião, a coordenadoria do Sindicato dos Servidores dos Serviços Auxiliares do Poder Judicário do Estado da Bahia (SINTAJ) passou para os trabalhadores todo o panorama da atual negociação que a entidade vinha travando com o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). A Corte desembarcou do processo no último encontro que os representantes da classe tiveram com a administração do Tribunal, no dia 2 de junho.

 

O clima reinante no encontro era de insatisfação geral e irrestrita com o TJ-BA, que após meses de conversas de tom conciliatório voltou atrás com as promessas feitas. A Corte passou a negar a correção da tabela do Plano de Cargos e Salários (PCS) e a viabilidade do projeto que minimizaria a grande distorção remuneratória existente entre os servidores. O ajuste da tabela foi dado como certo – faltando apenas a assinatura da presidente do TJ-BA, Maria do Socorro Santiago – e a proposta da remuneração foi extremamente elogiada pela administração.

 

Após os últimos retrocessos, os trabalhadores entendem que todas as possibilidades de negociação foram esgotadas, já que desde o início de 2017 a categoria vem dialogando com a Corte e praticamente nenhuma das reivindicações foi atendida.

 

Os principais pleitos dos servidores são o pagamento do reajuste linear, negado há dois anos pelo governador Rui Costa; o pagamento da Vantagem Pessoal de Eficiência (VPE) – antiga GEE – para os servidores que não a recebem e dos passivos devidos pelo TJ-BA; regulamentação das férias e tratamento isonômico entre todos os membros do Tribunal.

 

Ao longo da greve só funcionarão 30% do efetivo das unidades judiciárias, que priorizarão a expedição de liminares de urgência, como casos de saúde e religamento de água e luz.

 

A greve acontecerá em todo o estado da Bahia e está sendo capitaneada pelo SINTAJ, que representa os servidores dos Juizados Especiais, dos Juizados da Infância e Juventude e das Secretarias do Tribunal.








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