Dizendo que os presídios brasileiros se tornaram “home office [escritório em casa]” do crime organizado, ministro da Defesa, Raul Jungmann(PPS), defendeu que seja interrompida com urgência a comunicação entre comandantes de facções criminosas presos com familiares e advogados.
Segundo o ministro, a medida seria necessária para “interromper a comunicação do crime que está nas ruas com o crime que está nas prisões”, e disse que tem tentado convencer os órgãos de administração penitenciária do país da importância da sua proposta, mas que vem encontrando resistência de advogados criminalistas, que alegam cerceamento do exercício da profissão.
O ministro da Defesa diz ainda que, apesar da assistência jurídica ser prerrogativa de qualquer preso, “advogados que atuam para bandos como esses podem ser chantageados e ameaçados, sendo obrigados a ajudar as gangues”.