Pedidos de prisão temporária feitos pela Polícia Federal (PF) na Operação Fraternos contra a prefeita de Porto Seguro, Cláudia Oliveira, do seu marido e prefeito de Eunápolis, Robério Oliveira, e do prefeito de Santa Cruz Cabrália, Agnelo Santos, todos do PSD, foram negados pelo Tribunal Regional Federal da 1º Região (TRF1).
Conduzidos coercitivamente, segundo o delegado Alexsander Dias, há a possibilidade de prisão preventiva dos três, o que será avaliado durante depoimento dos acusados.
“Se a gente achar que haja risco da investigação, não só eles, como outros podem ser presos”, disse o delegado Alecxander Dias ao Bahia Notícias.
Na operação, o secretário de administração de Eunápolis foi preso e a secretária de saúde de Porto Seguro, junto com um funcionário da cidade, foi conduzida coercitivamente.
Estão sendo cumpridos 21 mandados de prisão temporária, 18 de condução coercitiva e 42 de busca e apreensão, na deflagração da #OpFraternos que combate fraude de R$ 200 milhões.
Os policiais identificaram uma verdadeira “ciranda da propina” na qual as empresas dos parentes revezavam as vitórias das licitações para camuflar o esquema e, em muitos casos, chegavam ao extremo de repassar a totalidade do valor contratado na mesma data do recebimento a outras empresas da família.